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7 de julho de 2009Kroetz fala sobre novo programa para controle do trânsito de animais
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) pretende colocar em funcionamento até o final do ano novo sistema informatizado de controle da pecuária nacional. O software está em desenvolvimento em parceria com a CNA e integrará informações da GTA, Sisbov, SIF e outros. As mudanças visam a garantir maior adesão de criadores à rastreabilidade e, com isso, ampliar a oferta de animais aptos para abate ao mercado europeu. "A maioria dos pecuaristas quer isso. As federações também apoiam", disse Kroetz.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) pretende colocar em funcionamento até o final do ano novo sistema informatizado de controle da pecuária nacional. O software está em desenvolvimento em parceria com a CNA e integrará informações da GTA, Sisbov, SIF e outros. O projeto foi detalhado pelo secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Inácio Kroetz, em visita à Porto Alegre, onde participou da comemoração do Dia do Fiscal Federal Agropecuário, promovido pela Associação dos Fiscais Agropecuários do RS.
A ferramenta de gestão facilitará a administração do trânsito de animais e, apesar da integração dos dados da pecuária, Kroetz garante que a ideia não é cruzar informações com a Receita Federal.
Segundo ele, assim que o software estiver disponível, o Mapa deve editar instrução normativa (IN) que alterará as normas do Sisbov. “Não adianta publicar a IN agora se não pode ser cumprida. Não adianta contratar um motorista e não ter um carro para ele dirigir”, frisou.
As mudanças visam a garantir maior adesão de criadores à rastreabilidade e, com isso, ampliar a oferta de animais aptos para abate ao mercado europeu. “A maioria dos pecuaristas quer isso. As federações também apoiam”, disse Kroetz.
O secretário adiantou alguns ajustes do sistema. Com a mudança, o produtor será o responsável pela inclusão dos animais na base de dados. “Isso dará maior responsabilidade ao pecuarista. Ele não poderá dizer que não sabia.”
Para validar o sistema brasileiro, uma nova missão da União Europeia deve chegar ao país ainda neste ano. Os técnicos devem visitar a região Centro-Sul no último trimestre de 2009. Após outubro, é aguardada a vinda de grupo de chineses. Kroetz informou que o Mapa negocia exportação de carne para África, Japão e Coreia.
O coordenador do Sisbov no Rio Grande do Sul, Gilson Evangelista, avaliou positivamente as mudanças propostas, mas acredita que será necessário intensificar a fiscalização. Ele salientou que os produtores têm acesso à Base Nacional de Dados (BND) pela internet e que receberam senha para alterar nome e endereço no cadastro, caso queiram, e tenham acesso aos dados da propriedade. Antes, era necessário solicitar à certificadora.
As informações são do Correio do Povo/RS, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.
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Boas novas, antes tarde do que nunca. Registre-se, a bem da verdade, que Kroetz e Stephanes pegaram o bonde andando, e nada teem a ver com as trapalhadas dos seus antecesssores.
Alvíssaras!
O Senhor Freitas Tavares tem toda a razão ao comentar que o Ministro Stephanes e o Secretário Kroetz pegaram não somente o “bonde andando” no tema de rastreabilidade, mas também a “batata quente” que lhe passaram com todas distorções possíveis existente, inclusive no MAPA e na Missão do Brasil junto à UE.
No MAPA o Secretário tenta ainda colocar o bonde no trilho e na Missão felizmente o tempo itamaratiano mudou a equipe de diplomatas que não tinha conhecimento ou interesse para encaminhar o tema de rastreabilidade e tudo indica que a nova equipe sob o comando do novo Embaixador deve melhor encaminhar este tema e outros de interesse do setor de agronegócios.
A Interligação dos sistemas elaborado sob a liderança do Secretário Kroetz é um passo adiante e em nada contraria as exigências da União Européia uma vez que deve aperfeiçoar o sistema de rastreablidade. O Secretário Kroetz tem hoje conhecimento do tema e, ao meu ver, sabe exatamente o que quer com base em boa assessoria profissional do MAPA ou do setor privado.
Na Europa também é o produtor que insere dados nas bases de dados. Pondero, contudo, a necessidade de implementar mecanismos de controle oficial com vistas a garantir o sistema uma vez que em outubro próximo o Brasil recebe novamente auditoria da FVO e tudo indica que a equipe de comunitários que farão parte da delegação conhecem muito bem o histórico do Brasil no tema em apreço.
Daqui de Bruxelas desejo boa sorte ao Secretário Kroetz que tem boa intenção e para tirar o setor do buraco necessitamos, igualmente, de profissionais de caráter para evitar “novas trapalhadas”.