Como foram obtidos resultados divergentes, tanto positivos, como negativos relativos à presença da proteína, o Brasil encaminhou para análise do laboratório considerado o melhor equipado para a identificação da doença, o Animal Health and Veterinary laboratories Agency, na Inglaterra.
Análises de um laboratório britânico confirmaram que assuspeitas de que a morte de uma vaca, em 2010, no município de Sertanópolis (PR), tenha sido em decorrência da doença da vaca louca são infundadas. Apesar de confirmada a presença da proteína EEB, conhecida por príon, que pode causar a vaca louca, o animal paranaense não desenvolveu a doença.
O resultado da análise foi anunciado nesta sexta-feira (7/12) pelo Ministério da Agricultura e Pecuária. O Brasil é considerado um “país de risco insignificante”, a melhor classificação possível feita por entidades internacionais em relação à doença. Como a possibilidade de ocorrências de mutação da proteína existe, nenhum país é considerado livre da doença.
Segundo o diretor do Departamento de Saúde Animal do ministério, Guilherme Marques, todos os protocolos internacionais foram seguidos. Como foram obtidos resultados divergentes, tanto positivos, como negativos relativos à presença da proteína, o Brasil encaminhou para análise do laboratório considerado o melhor equipado para a identificação da doença, o Animal Health and Veterinary laboratories Agency, na Inglaterra. O secretário de Defesa Agropecuária, Ênio Marques, disse que o país está preparado para questionar quaisquer tipos de restrição à carne brasileira.
Fonte: Agência Brasil e Agência Estado, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.