Devido à lei eleitoral, o governo federal ainda não liberou os R$ 74 milhões previstos para a defesa sanitária, segundo o presidente do Fórum Nacional Permanente de Pecuária de Corte da CNA, Antenor Nogueira.
Devido à lei eleitoral, o governo federal ainda não liberou os R$ 74 milhões previstos para a defesa sanitária, segundo o presidente do Fórum Nacional Permanente de Pecuária de Corte da CNA, Antenor Nogueira.
Recentemente o ministro da Agricultura, Luís Carlos Guedes Pinto, disse que foram aprovados R$ 160 milhões para serem investidos na defesa sanitária em 2006.
Em 2005, a verba orçamentária para a defesa sanitária foi de R$ 37 milhões. Mas já chegou a atingir R$ 130 milhões em anos anteriores. A notícia é da Gazeta Mercantil.
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Pois é, ninguém sabia que neste ano teríamos eleições e nossos administradores deixaram esta importante verba para fiscalização, fomento e prevenção de doenças dos animais, num país que se sustenta como maior exportador de carne do mundo graças à iniciativa maior do setor privado.
Para termos uma pequena idéia do que acontece por aqui, nos EUA, segundo a página de notícias do avisite de 13/10/06, onde os abatedouros distantes dos meios de comunicação instantâneos, terão suas atividades linkadas por meio de parabólicas cedidas gratuitamente pelo FSIS (órgão da agricultura americana), têm a seu dispor cerca de 7.500 inspetores para os estabelecimentos de carnes e ovos, sendo que aqui na terra brasilis, dispomos de cerca de 3.550 Fiscais Federais para todos os trabalhos (defesa, inspeção, laboratório animal, vigilância, fomento etc), com nossa longa fronteira e tudo, isso sem falar no monitoramento de animais silvestres, potenciais veiculadores das mais variadas doenças, não só falo do H5N1 de alta patogenicidade, como também da aftosa, raiva, leptospirose etc.
Mas se tudo der certo, será realizado concurso para fiscal e agente federal, só não sabemos ainda quantos irão aposentar-se neste ano para sabermos se o balanço será positivo ou continuará negativo.
Um no cravo … outra na ferradura … assim a carroça não vai!