O Ministério da Agricultura liberou ontem as importações de bovinos vivos e de carne com osso do Paraguai. A proibição continua para Santa Catarina em razão de seu status de área livre de febre aftosa sem vacinação.
Os animais importados só poderão entrar no país após quarentena de 30 dias e desde que acompanhados de exames sorológicos com resultado negativo para a aftosa. Nos casos de cria, recria e reprodução, o gado importado terá que ser submetido a outros 14 dias de observação. A carne com osso só poderá atravessar a fronteira quando destinada a frigoríficos habilitados pelo serviço de inspeção federal.
Proibidas desde o início de agosto de 2000 em razão da descoberta de aftosa na fronteira paraguaia, as compras externas devem influenciar os preços nos mercados das regiões fronteiriças de Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná. A arroba do gado paraguaio custa US$ 15. Em Dourados (MS), sai a US$ 19,50, segundo a FNP Consultoria.
“A carne paraguaia chegará com um preço mais competitivo, mas não a ponto de deprimir os preços internos”, opina o consultor João Beltrame Filho. Segundo ele, a demanda pela carne brasileira segue firme nas principais regiões produtoras do país.
Mato Grosso do Sul
Segundo o vice-governador e Secretário da Produção do MS, Moacir Kohl, “nos últimos três anos realizamos um trabalho intenso com o Senacsa, que é o órgão de controle sanitário do Paraguai, no sentido de vacinar o rebanho. Hoje está tudo sob controle”, disse Moacir Kohl. O Paraguai, segundo o vice-governador, deve exportar ao Brasil, através de Mato Grosso do Sul, em torno de 500 a 600 mil cabeças de gado por ano. Do rebanho próprio, Mato Grosso do Sul abate 3 milhões de cabeças anualmente.
“Considero importante a liberação da importação de gado do Paraguai, porque vai diminuir o contrabando e permite ao Estado maior vigilância”, disse Moacir Kohl. Segundo ele, o contrabando torna praticamente impossível estabelecer o controle sanitário.
Fonte: Valor Online e Correio do Estado/ MS, adaptado por Equipe BeefPoint
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Considero muy auspicioso el levantamiento de esta medida. La comercializacion de ganado en pie entre ambos paises data de muchisimos anhos. De Paraguay fueron millones de becerros y novillos gordos y del Brasil ingresaron millones de becerras y vacas de cria. Esto favorecio la economia de la region. Quisiera que a corto plazo este sistema sea menos burocratico, respetando las normas y con controles sanitarios regionales trabajando en conjunto. Tratemos de comercializar bremente, respetando las leyes, y asi lograr un mejor desarollo pecuario en la region.