O Ministério da Agricultura (Mapa) vai liberar a partir de amanhã oito propriedades gaúchas que registraram focos de febre aftosa nos municípios de Alegrete, Dom Pedrito e Santana do Livramento.
Os últimos exames sorológicos dos animais-sentinelas dessas propriedades foram concluídos e tiveram resultado negativo para a doença. Com isso, fica comprovada a inexistência de atividade viral nas áreas.
As propriedades estavam interditadas desde o mês de maio, quando surgiram os focos da enfermidade. O delegado federal da Agricultura no Rio Grande do Sul, Flávio Vaz Netto, explica que, a partir de agora, os proprietários poderão repovoar os campos com 20% do rebanho existente no local na época do surgimento do foco. Esses animais terão acompanhamento técnico da Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul (SAA) por 30 dias. Se depois de novos exames clínicos nesse período não forem constatados sintomas da enfermidade, as propriedades poderão realizar o repovoamento total. “Nosso objetivo é agilizar o processo de erradicação da febre aftosa e devolver a garantia de renda aos produtores o mais rápido possível”, afirma Vaz Netto.
O delegado do Ministério da Agricultura aguarda para os primeiros dias de janeiro o resultado da sorologia realizada em todas as 30 propriedades que registraram focos de febre aftosa no Rio Grande do Sul.
Em Rio Grande, a sorologia de dez propriedades, entre as 19 que foram analisadas, deu resultado negativo para a aftosa na primeira etapa dos testes. Nas outras nove propriedades foram abatidos 72 sentinelas.
Fonte: Zero Hora/ RS e Correio do Povo/ RS, adaptado por Equipe BeefPoint