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Líder da bancada ruralista integrará equipe de transição de Bolsonaro

A deputada federal Tereza Cristina (DEM-MS), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), será integrante da equipe que fará a transição entre os governos do presidente Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PSL). A líder da chamada bancada ruralista, porém, será voluntária, ou seja, não será nomeada e nem receberá por isso.

Tereza explicou nesta terça-feira (6) que atuará como uma coordenadora das propostas de políticas públicas do setor de agronegócios que serão levadas para a equipe de transição. A deputada será a ponte entre entidades do segmento agropecuário e o grupo de transição, chefiado pelo deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS). Além de Tereza, outro parlamentar, que ainda não foi definido, e um técnico da área de agricultura também irão trabalhar como voluntários.

Além dos 50 cargos de comissão à disposição de Bolsonaro, a equipe de transição também pode contar com voluntários indicados. “Conversamos com o Onyx na semana passada e vou ficar na coordenação. Já levamos alguns assuntos ligados à agricultura”, afirmou Tereza.

O Valor apurou que as entidades do setor devem propor à equipe de transição uma espécie de “superministério da Agricultura”, que, além das áreas já contempladas pela atual estrutura da pasta, também agregaria o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), as secretarias de Pesca e a de Agricultura Familiar, e assuntos de florestas plantadas e irrigação que hoje estão em outras pastas.

Bolsonaro ainda não anunciou seu ministro da Agricultura, mas Tereza Cristina é um dos nomes mais lembrados e defendidos pelo setor. Antes de escolher o ministro da pasta, ainda é aguardado pelo mercado uma decisão de Bolsonaro se realmente desistiu de fundir Agricultura com Meio Ambiente.

Primeira mulher

Além da deputada federal, outra representante do sexo feminino participa da equipe de transição de governo desde segunda (5): a coronel do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, Márcia Amarílio da Cunha Silva, já está trabalhando no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, onde são tocados os trabalhos do grupo.

De acordo com a assessoria de imprensa do gabinete de transição, a nomeação dela sairá na próxima “leva” de nomeações para a composição da equipe de transição. Na primeira lista de nomeações, divulgada na segunda (5), nenhum dos 27 indicados para equipe de transição era do sexo feminino. Com a repercussão negativa, a segunda leva trará pelo menos cinco representantes mulheres.

Especialista em segurança pública, Márcia fará parte do grupo que reúne informações sobre a questão. Seu nome chegou ao núcleo de Bolsonaro por meio da indicação de um grupo formado por generais da reserva, encabeçado por Augusto Heleno.

Indígena

Primeira militar indígena a integrar as Forças Armadas, Silvia Nobre Waiãpi será nomeada nesta quarta-feira (7) para a equipe de transição do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro. A indicação deve ser publicada na edição de quinta-feira (8) do “Diário Oficial da União” (DOU).

Fonte: Valor Econômico.

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