A Agro-Pecuária CFM, com sede em São José do Rio Preto (SP) está no Brasil desde 1908. São 10 fazendas, distribuídas nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Bahia, somando rebanho de cerca de 70 mil cabeças, dos quais 30 mil matrizes criadas a pasto. "Todos animais são alimentados 100% a pasto, nas mesmas condições das fazendas dos nossos clientes, proporcionando produtividade e redução de custos", afirma Luis Adriano Teixeira, coordenador de pecuária da CFM.
A Agro-Pecuária CFM, com sede em São José do Rio Preto (SP) está no Brasil desde 1908. São 10 fazendas, distribuídas nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Bahia, somando rebanho de cerca de 70 mil cabeças, dos quais 30 mil matrizes criadas a pasto. “Todos animais são alimentados 100% a pasto, nas mesmas condições das fazendas dos nossos clientes, proporcionando produtividade e redução de custos”, afirma Luis Adriano Teixeira, coordenador de pecuária da CFM.
Raça nelore
O programa de melhoramento genético Nelore CFM, iniciado na década de 80, contempla uma avaliação completa dos animais ao nascimento, na desmama e no sobreano (18 meses). Aos 18 meses é medida a circunferência escrotal dos machos (para avaliar a capacidade reprodutiva), a altura, a estrutura do animal, o grau de acabamento da carcaça e a musculatura além do peso. Esses dados de performance, são encaminhados à Universidade de São Paulo (USP), em Pirassununga, para cálculo da chamada DEP, a Diferença Esperada na Progênie, e conclusão da avaliação genética dos animais.
Os touros Nelore da CFM possuem o Certificado Especial de Identificação e Produção (CEIP), emitido pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAP), concedido apenas aos projetos pecuários reconhecidamente melhoradores. “Apenas os 20% melhores machos, em cada safra, serão comercializados como touros, até um limite máximo de 30%. Todos os animais são identificados individualmente e têm sua produção acompanhada ano a ano para comprovar ganhos de produtividade, dentro do programa de seleção genética”, informa Teixeira.
Além da seleção para ganho de peso 100% a pasto, a CFM desenvolve um programa de seleção para precocidade sexual, expondo as novilhas para monta ainda jovens, aos 14 meses de idade, obtendo uma média de 24% de prenhez, índice que sobe para até 40% na segunda geração. Um estudo de simulação econômica realizado pela CFM comprovou que a redução de idade para o primeiro parto das novilhas – de 36 para 24 meses – resulta numa lucratividade 16% maior, considerando-se um rebanho de 1 mil vacas. “Para uma vaca gerar a primeira cria aos dois anos de idade, precisa emprenhar aos 14 ou 15 meses, o que antes só era possível em raças européias precoces ou vacas meio sangue (melhoradas geneticamente)”, observa Teixeira.
Também por meio do melhoramento genético, a CFM obteve, nos últimos dez anos, um ganho de 20,30 kg nos animais de até 18 meses. Hoje, os machos destinados à produção de carne, abatidos até os 24 meses, atingem média de 19,3 @. “O mais importante na escolha dos reprodutores é definir adequadamente os objetivos da produção de gado de corte, com um diagnóstico correto do rebanho e da escolha das características a serem melhoradas”, lembra o coordenador da CFM.
De acordo com Teixeira, para atender às necessidades do pecuarista, o reprodutor deve ter seu patrimônio genético o mais balanceado possível. Alguns touros apresentam, por exemplo, DEPs extraordinárias para peso na desmama, mas um ganho de peso médio ou abaixo da média ao sobreano (18 meses). “O uso desses animais enfatizará determinada característica em detrimento de outras. Assim, cada criador deve definir o limite ideal para cada característica, levando em consideração o meio ambiente, o mercado e as suas condições de manejo e pastagens”, completa.
Sumário
Para orientar os clientes, a CFM publica anualmente um Sumário de Touros Nelore, em que detalha os avanços do programa de melhoramento genético da raça obtidos nos últimos 28 anos. Segundo David Victor Makin, presidente da CFM, a receita para o pecuarista manter-se competitivo passa pelo investimento na eficiência da produção, controle e redução dos custos operacionais, ciclos de produção mais curtos, a busca de produtos com diferencial de preço, além do ganho no desempenho, com melhorias na fertilidade e a maior permanência das vacas no rebanho, via incorporação de genética.
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