
A força de uma fazenda não está apenas no que ela produz, mas na cultura que sustenta quem produz.
A história que você vai conhecer mostra que liderar no agro exige mais do que técnica: exige coragem, identidade, tomada de posse e a capacidade de honrar o passado enquanto se constrói um novo futuro.
É uma trajetória que revela como maturidade, raízes familiares e parceria transformam um negócio, sem romper com o que veio antes.
Edina Franciosi é arquiteta de formação, com especialização em urbanismo, meio ambiente e políticas públicas. Seu caminho profissional começou longe das lavouras, estudando desenho industrial, vivendo um ano em Paris e explorando áreas criativas que alimentaram sua visão sistêmica e detalhista.
Nenhum desses caminhos parecia apontar para o retorno à fazenda, mas o destino apontou.
Com a perda do pai, Edina e a irmã precisaram assumir a fazenda da família. No susto, sem aviso e sem preparação, enquanto lidavam com uma área arrendada, um processo judicial e uma propriedade degradada que clamava por cuidados urgentes.
Cada um desses desafios foi moldando não apenas a gestora que Edina é hoje, mas também a mulher que decidiu “tomar posse” da própria história.
Ao assumir a fazenda, Edina descobriu que posse não é só documento.
Existe a posse física, a posse da gestão e, acima de tudo, a posse interna, quando alguém finalmente aceita que aquele lugar é seu e que a responsabilidade agora está em suas mãos.
Foi nesse período que ela mergulhou na prática: aprendeu máquinas, regulagens, cálculos de insumos, ciclos, cultivares, financiamentos e cada detalhe do dia a dia agrícola.
E, pouco a pouco, foi reconstruindo a terra que tinha encontrado degradada.
A primeira vez que viu as sementes germinarem no solo recuperado foi um marco.
Ali, Edina percebeu que estava renascendo junto com a fazenda.
Nada disso foi feito sozinha. A liderança que Edina construiu é, acima de tudo, uma liderança compartilhada com a irmã, uma parceria rara no agro.
As duas aprenderam tudo juntas, lado a lado, evoluindo no mesmo ritmo, mas trazendo bagagens complementares: uma vinda da arquitetura e do planejamento, e
a outra da veterinária, da fiscalização do Ministério da Agricultura e do olhar técnico minucioso.
Criaram combinados de gestão, respeito mútuo e um alinhamento profundo:
quando uma toma uma decisão diante da equipe, a outra não desautoriza, e quando uma não está na fazenda, a outra segura o ritmo.
Essa parceria se tornou o pilar mais sólido da continuidade da fazenda.
Em 2018, Edina e a irmã fundaram o Mulheres do Agro de Mangueirinha.
Queriam um símbolo simples, direto e impossível de ignorar.
Escolheram pintar o antigo trator CBT da família de rosa.
O motor continuou o mesmo, preservando a memória do pai e as raízes da família, mas a cor declarava algo novo: a gestão agora era feminina, moderna e feita do jeito delas.
O trator rosa se transformou em um manifesto silencioso:
força com delicadeza, tradição com inovação, passado com futuro.
Um símbolo que não precisava de explicação para ser entendido, e que se tornou referência de liderança feminina no agro.
Da arquitetura, Edina trouxe o hábito de pensar anos à frente.
Enquanto planta a safra atual, já desenha a seguinte e a outra depois dela.
É planejamento plurianual com mapas, dados, cultivares, escalonamento e decisões feitas com técnica e precisão.
Da vivência pessoal, trouxe a consciência ambiental, implantando práticas de sustentabilidade e gestão de resíduos desde o primeiro dia em que retomaram a fazenda.
Da parceria com a irmã, trouxe equilíbrio, ritmo e a certeza de que a gestão compartilhada é o que sustenta o crescimento.
Essa visão integrada fez a fazenda evoluir com consistência, unindo eficiência, história e propósito.
Na conversa com Miguel Cavalcanti, Edina revela com profundidade os bastidores da sucessão familiar inesperada, da reconstrução da fazenda, da liderança feminina no agro, da força da parceria entre irmãs, do planejamento plurianual e do simbolismo da tomada de posse, por dentro e por fora.
Uma história que mostra que, no agro, nada se sustenta apenas com máquinas e técnicas.
É preciso identidade, é preciso cultura, e é preciso coragem.
E que preparar o futuro começa com honrar o passado, enquanto se cria um caminho próprio.
🗓️ Transmissão dia 1º de dezembro, às 19h
🎬 Disponível no YouTube
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