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Lideranças comemoram ajuda aos frigoríficos

"Até que enfim nós fomos ouvidos", assim o presidente da Acrimat - Associação dos Criadores de Mato Grosso, Mário Candia, recebeu a notícia de que o governo federal prepara um pacote, denominado "operação de salvamento", para socorrer os frigoríficos e evitar problemas em toda a cadeia produtiva. O diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carnes (Abiec), Otávio Cançado, disse que só o fato de o governo estar pensando em ajudar o setor "é muito positivo".

“Até que enfim nós fomos ouvidos”, assim o presidente da Acrimat – Associação dos Criadores de Mato Grosso, Mário Candia, recebeu a notícia de que o governo federal prepara um pacote, denominado “operação de salvamento”, para socorrer os frigoríficos e evitar problemas em toda a cadeia produtiva. Candia lembra que “desde o inicio da crise na cadeia produtiva da pecuária no final de 2008, resultada pelo fechamento dos frigoríficos em todo país, a Acrimat vem solicitando a intervenção do governo federal para liberar recursos e ajudar os frigoríficos, como foi feito com outros setores econômicos. Eles (frigoríficos) não tem condições de sair dessa dificuldade financeira, de falta de crédito, sozinhos”.

Para o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, “essa medida do governo federal vem em boa hora e vai dar fôlego aos frigoríficos em curto prazo principalmente no que se refere ao capital de giro. Mas tudo isso precisa ser muito bem conversado, para que o problema não volte a ocorrer”. Vacari diz ainda, que “a sugestão da Acrimat é que uma porcentagem dos recursos liberados pelo BNDES seja vinculada a garantia de compra de animais”.

O diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carnes (Abiec), Otávio Cançado, disse que só o fato de o governo estar pensando em ajudar o setor “é muito positivo”. “O setor produtivo no Brasil merece ser socorrido, e nós já mostramos em detalhe todas as implicações dos problemas”, disse Cançado, ao explicar que, hoje, o principal obstáculo é a falta de capital de giro para os frigoríficos continuarem a comprar a produção dos pecuaristas.

Para o diretor-presidente do frigorífico Mercosul, Mauro Pilz, a discussão de medidas já mostra a preocupação do governo com a manutenção de empregos em um setor “que gera muitos postos de trabalho.

As informações são do Jornal Zero Hora/RS e do O Documento/MT, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. Helcio Antonio Nalesso Junior disse:

    Sr. Mario Candia e sr. Luciano Vacari,

    tem muitas outras unidades frigorificas de pequeno porte em Mato Grosso que pode compensar esses abates que estao deixando de serem feitos, que tal dividir estes recursos do BNDS e se aprofundar em uma discussao sobre o S.I.S.B.I.,sistema brasileiro de inspeçao de produtos de origem animal que unifica as inspeçoes, temos uma associaçao em Mato Grosso que se chama ASSFRIGO que se arrasta a uns tres anos, temos assembleia ordinaria no dia 20 março 2009 no auditorio da FIEMT em Cuiaba ,estao todos convidados a participar.