Durante a reunião nesta quinta-feira (08), em Brasília, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os ministros da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger e do Meio Ambiente, Marina Silva, além dos governadores dos estados que compõem a Amazônia Legal, o governador Blairo Maggi foi enfático em dizer que os dados divulgados pelo Inpe, sobre o desmatamento em Mato Grosso, causaram diversos problemas e que devem ser urgentemente revistos.
Durante a reunião nesta quinta-feira (08), em Brasília, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os ministros da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger e do Meio Ambiente, Marina Silva, além dos governadores dos estados que compõem a Amazônia Legal, o governador Blairo Maggi foi enfático em dizer que os dados divulgados pelo Inpe, sobre o desmatamento em Mato Grosso, causaram diversos problemas e que devem ser urgentemente revistos.
Maggi liderou o grupo dos oito governadores que apoiaram de forma unânime uma nova posição do Ministério do Meio Ambiente. “Foram cometidas arbitrariedades por parte da Operação Arco de Fogo na região amazônica, sem ter ouvido nenhuma das partes”, ressaltou o governador.
O governador de Mato Grosso disse ainda que o decreto 6.321 que listou 36 municípios com maior índice de desmatamento, e principalmente os itens do Plano Amazônia Sustentável, deve ser revisto, pois ainda não refletem a real situação que foi causada. “O plano ainda está muito modesto e precisa desde já uma revisão de todos os atos para que haja mudanças substanciais nos municípios”, argumentou.
O Inpe reconheceu, na quarta-feira (07), em Belém, por meio de um relatório entregue ao secretário de Meio Ambiente em exercício, Salatiel Alves de Araújo, que apenas 39,4% dos dados divulgados sobre desmatamento em Mato Grosso são referentes a corte raso. O corte raso é o critério utilizado pelo Prodes (Programa de Cálculo do Desflorestamento da Amazônia), sistema oficial que é utilizado para computar anualmente a taxa de desmatamento.
Com a assinatura da Carta, será deflagrada uma nova operação chamada “Arco Verde”, envolvendo os ministérios e os estados da Amazônia Legal, que vai atender as demandas sociais e emergenciais dos municípios sob intenso controle ambiental.
A operação vai promover também a transição das atividades econômicas agropecuárias e florestais, que estão sendo realizadas nos municípios para a legalidade e sustentabilidade, através de ações emergenciais como distribuição de cestas básicas, atendimento do seguro desemprego e previdência. Além disso, será desenvolvida uma atividade de fomento para financiar o agricultor na regularização das terras, com juros de até 4%.
As informações são do Diário de Cuiabá.
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É absolutamente necessario, para o bem de toda a Nação, que o INPE volte a ser um excelente e confiavel Instituto de pesquisas, de carater exclusivamente técnico, em nivel de excelencia.
O dominio do mesmo pelo Ministerio do Meio Ambiente, por pessoas absolutamente leigas nas questões técnicas, usando seus recursos para atingir objetivos puramente politicos, com fortissima influencia ideologica baseada em ideias que ha muitos anos foram cultivadas na ex-URSS, é de extrema gravidade.