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Lucro líquido da Tyson Foods aumentou 140% no 1º tri do atual exercício

A americana Tyson Foods, uma das maiores empresas de proteínas animais do mundo, informou que encerrou o primeiro trimestre de seu atual exercício (2022), em 1º de janeiro, com lucro líquido de US$ 1,121 bilhão, 140% mais que em igual intervalo do ano-fiscal anterior (US$ 467 milhões). O lucro operacional ajustado da companhia cresceu 39,7% na comparação, para US$ 1,432 bilhão, e as vendas globais reportadas, de US$ 12,933 bilhões, foram 23,6% maiores.

Em comunicado, Donnie King, presidente e CEO da Tyson, realçou que os bons resultados observados refletiram a “resiliência” do portfólio diversificado da empresa e foram obtidos em mercados ainda voláteis. Com negócios nos segmentos de carnes bovina, suína e de frango e na área de alimentos preparados, além de investimentos em proteínas alternativas, o grupo é dono de marcas como Tyson, Jimmy Dean, Hillshire Farm, Ball Park, Wright, Aidells, ibp e State Fair.

Carro-chefe da companhia, a divisão de bovinos foi responsável por vendas totais de US$ 5,002 bilhões no primeiro trimestre do exercício, 25,5% mais que em igual intervalo do ano-fiscal 2021. O avanço foi garantido por um incremento de 31,7% dos preços praticados, enquanto em volume houve retração de 6,2%. O lucro operacional ajustado nessa frente aumentou 81,1%, para US$ 956 milhões. 

Na divisão de carne de frango as vendas registraram alta de 37,4%, para US$ 3,890 bilhões, com aumentos de preços médios (19,9%) e volumes comercializados (3,6%). O lucro operacional ajustado nesse negócio cresceu 12,5%, para US$ 117 milhões. Também na área de suínos os preços foram melhores (12,8%), e mesmo com volumes praticamente estáveis as vendas avançaram 13%, para US$ 1,626 bilhão, e o lucro operacional ajustado atingiu US$ 164 milhões, 41,4% superior ao do primeiro trimestre do exercício anterior. No segmento de alimentos preparados as vendas subiram 10,4%, para US$ 2,333 bilhões, e o lucro operacional ajustado foi 30,1% menor (US$ 186 milhões). 

Demanda firme, custos em alta 

No balanço divulgado hoje a Tyson observa que a demanda por seus produtos foi forte no período, mas destacou que aumentos de custos de matérias-primas, trabalhistas e com transporte exerceram pressão sobre as margens. No segmento de alimentos preparados, um desinvestimento no mercado de pets influenciou a queda do volume de vendas. 

A companhia observou, ainda, que trabalha com um cenário de relativa estabilidade para a produção americana de proteínas (bovinos, suínos, frangos e perus) neste ano, e lembrou que pôs em marcha um novo programa que tem como objetivo garantir uma economia derivada de ganhos de produtividade de entre US$ 300 milhões e US$ 400 milhões neste exercício — até o fim de 2024, a meta é chegar a US$ 1 bilhão

Fonte: Valor Econômico.

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