O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encontrou-se com o presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-Bak, à margem da cúpula do G-20 sobre a guerra das moedas, e ambos abordaram o acesso ao mercado do país asiático das exportações brasileiras de carne suína. Lula levantou o tema, insistindo no interesse do Brasil em vender carnes para a Coreia do Sul.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encontrou-se com o presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-Bak, à margem da cúpula do G-20 sobre a guerra das moedas, e ambos abordaram o acesso ao mercado do país asiático das exportações brasileiras de carne suína.
Lula levantou o tema, insistindo no interesse do Brasil em vender carnes para a Coreia do Sul. O presidente coreano, que visivelmente já esperava a abordagem, focou a conversa na carne suína, mas numa linguagem genérica e sem realmente confirmar quando o mercado será enfim aberto ao produto de Santa Catarina.
A Coreia importa 250 mil toneladas de carne suína por ano. Enviou uma missão a Santa Catarina, mas até hoje continua pedindo informações e arranjando todo tipo de dificuldade burocrática.
Para o embaixador brasileiro em Seul, Edmundo Fujita, a saída é os exportadores brasileiros conseguirem seduzir um sólido grupo importador coreano, para que este se ocupe de fazer a pressão interna pela compra da carne brasileira.
Fujita recomenda que os exportadores brasileiros sejam mais incisivos na busca de compradores internos. Nota que é assim que a Austrália age e consegue uma boa fatia do mercado de carne bovina.
O presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, já fez várias visitas a Seul para pressionar pelo sinal verde, e diz esperar que enfim no próximo Governo o Brasil consiga seu intento.
A matéria é de Assis Moreira, publicada no Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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Boa tarde amigos. Assim como no caso do bovino e das aves, precisamos dar um jeito no cambio ou nada disso adiantará. Tenho oferecido suinos do Brasil, da Suécia e do Reino Unido.
Os clientes retornam e até confirmam negócios no produto dos dois paises europeus. No caso do Brasil, eles falam que é caro demais.