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Mais de 98% do gado mineiro foi imunizado

A falta de vacinas contra a febre aftosa atrasou a imunização do rebanho bovino no pontal do Triângulo Mineiro. Em duas cidades, Itapagipe e Carneirinho, os pecuaristas têm até hoje para imunizar e comprovar a vacinação do gado nos escritórios regionais do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). A distribuição da vacina só foi normalizada no fim da semana passada, o que comprometeu o prazo dado aos produtores.

Apesar do atraso, o delegado regional do IMA em Uberaba, Roni Adolfo Hein, acredita que o índice de imunização não será comprometido. Relatórios parciais da regional de Uberaba, que recebe informações de outros 24 municípios do Triângulo, apontam para um índice de imunização próximo a 98%. “Nessas duas cidades a vacina não foi suficiente, por isso abrimos a exceção. Mas hoje vence o prazo para que todos os produtores comprovem a imunização do gado. Quem não vacinou deve aplicar o medicamento e levar o comprovante no IMA. Caso contrário, será multado”, orienta.

Na regional do IMA de Uberlândia, que atende a outros 16 municípios, a campanha de imunização do gado deve repetir os índices de cobertura registrados nos anos anteriores, que foi superior a 98%. Até ontem (09), segundo o chefe do escritório do instituto em Uberlândia, Ronaldo Monte Raso Freire Maia, 97% dos produtores tinham vacinado o rebanho e entregue a comprovação. “Apesar das mudanças nos prazos, este ano não acredito que tenhamos redução nesses percentuais”, analisa.

No restante do circuito pecuário Centro-Oeste, que inclui boa parte do Estado mineiro, também termina hoje o prazo para que produtores de gado, de corte e leite, entreguem o comprovante de imunização do rebanho.

O produtor que deixar de imunizar o rebanho será punido. O pecuarista que não cumpriu as exigências sanitárias de prevenção contra a doença, considerada erradicada no Estado pela Organização Internacional de Epizootias (OIE), será multado em R$ 26,60 por cabeça de gado. A comprovação da vacina também é obrigatória e deve ser apresentada até hoje. Em caso de atraso, haverá multa de R$ 5,32 por unidade do rebanho.

Além das multas, os criadores em falta com as obrigações legais dentro dos prazos ficam impedidos de fazer o transporte do gado entre propriedades e de vender os animais para outros pecuaristas. Os fornecedores de leite para laticínios também deixam de ter autorização para continuar na atividade.

Fonte: Jornal Correio/Uberlândia, adaptado por Equipe BeefPoint

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