O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, afirmou que o acordo para permitir a importação pela Argentina de uma cota de 3 mil toneladas mensais de carne suína brasileira entrará em vigor no dia 19/abr. A informação, segundo Mendes, foi dada por seu colega argentino, o ministro Norberto Yauhar, na terça-feira 17/abr, durante reunião do Conselho Agropecuário do Sul (CAS), em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia.
O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, afirmou que o acordo para permitir a importação pela Argentina de uma cota de 3 mil toneladas mensais de carne suína brasileira entrará em vigor no dia 19/abr. A informação, segundo Mendes, foi dada por seu colega argentino, o ministro Norberto Yauhar, na terça-feira 17/abr, durante reunião do Conselho Agropecuário do Sul (CAS), em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia.
Desde fevereiro, quando a Argentina criou uma declaração juramentada a ser apresentada pelos importadores, as exportações brasileiras de carne suína despencaram de uma média mensal de 3,5 mil toneladas para cerca de 500 toneladas. Até então, a Argentina era o quarto destino das exportações de carne suína do Brasil.
Anunciado em março pelos ministros da Agricultura da Argentina e do Brasil, o acordo que permitia a importação de uma cota de 3 mil toneladas mensais de carne suína não prosperou por conta da resistência do secretário de Comércio Interior argentino, Guillermo Moreno, principal responsável pela nova exigência.
Perguntado sobre o tema, o secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Célio Porto, disse que o problema foi superado, segundo informou o próprio ministro Yahuar a Mendes Ribeiro na reunião do CAS. “Ele [Norberto Yahuar] disse que isso [a resistência do secretário Moreno] estava superado, mas só o setor privado pode confirmar”, ponderou, citando o retorno efetivo dos embarques. “A autoridade com quem temos interlocução assegura que o comércio vai fluir novamente a partir… Esse que é o problema, vai fluir novamente a partir de que dia? Mas isso é só o setor privado que pode dizer”, criticou Célio Porto, sobre a falta de definição.
Fonte: jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.