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Mapa apresenta proposta para novo Sisbov ao Conseagri

Durante a reunião do Conselho Nacional de Secretários de Estado de Agricultura (Conseagri), o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Inácio Kroetz, ressaltou que as mudanças no Sistema de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos (Sisbov) tem como objetivo a simplificação das normas oficiais, que devem ser praticadas pelo produtor brasileiro. Também está prevista a implantação de tecnologias para aprimorar esse serviço e assim atender às exigências do comércio importador. "Agora, temos o projeto para elaborar uma lei com garantias de segurança, agilidade e baixo custo ao produtor para identificar os animais", ressaltou o secretário.

“O bom desempenho do sistema de defesa agropecuária brasileiro deve-se ao trabalho, à integração e à cooperação que as secretarias estaduais de Agricultura mantêm com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o setor produtivo”. Essa afirmação do secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Inácio Kroetz, foi feita durante a reunião do Conselho Nacional de Secretários de Estado de Agricultura (Conseagri), nesta quinta-feira (21), em Brasília.

Um dos temas da reunião, que coube à Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, foi a apresentação dos motivos que levaram a mudanças no Sistema de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos (Sisbov). O documento foi submetido a consulta pública entre 21 de dezembro de 2009 a 19 de janeiro último, em atendimento a Lei Federal de Rastreabilidade Animal.

Entre os objetivos dessa mudança está a fórmula para simplificação das normas oficiais, que devem ser praticadas pelo produtor brasileiro. Também está prevista a implantação de tecnologias para aprimorar esse serviço e assim atender às exigências do comércio importador. “Agora, temos o projeto para elaborar uma lei com garantias de segurança, agilidade e baixo custo ao produtor para identificar os animais”, ressaltou o secretário, sobre o novo Sisbov.

Os criadores que investem no rastreamento do rebanho querem um retorno financeiro compatível com os custos para produzir carne no padrão exigido pela Europa. “Qual é o estímulo que ele vai ter se o seu vizinho, que não faz, está ganhando o mesmo valor que ele?”, questiona a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária, senadora Kátia Abreu (DEM/TO).

Além de um preço melhor, os pecuaristas e secretários de agricultura de 17 Estados reunidos em Brasília também propuseram ao Ministério da Agricultura alterações na portaria que estabeleceu regras para os interessados em fazer parte do Sistema de Identificação e Certificação de Bovinos. Entre outras mudanças, os produtores querem um prazo maior para o cadastramento dos animais no banco de dados do Sisbov.

No Pantanal, onde há extensões de área muito grandes, a pessoa que trabalha com gado demora mais do que 10 ou 15 dias para retornar à cidades para poder fazer o registro dessa identificação, afirma a presidente do Conseagri e secretária de Desenvolvimento Agrário do Mato Grosso do Sul, Tereza Cristina Corrêa da Costa.

Kroetz também falou sobre a importância da evolução do Brasil status sanitário, em alguns estados, com relação à febre aftosa.

O Conseagri, criado em 2007, é formado por secretários de Agricultura, que se reúnem para discutir os assuntos da agricultura brasileira.

As informações são do Mapa e do Canal Rural, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. José Leonardo Montes disse:

    otimo muito bom estamos chgando a um consnso. parabens senadora, parabens secretario.

  2. Márcio Vinícius Ribeiro de Moraes disse:

    Simples assim Dr. Inácio!!! O que o senhor esqueceu foi de perguntar se a União Européia vai aceitar. Mas isso não interessa, o produtor nao tem contrato com os europeus, quem tem são os frigoríficos. Vamos esperar para ver como será o defeche dessa história, a visita dos europeus já tem data marcada (02/03/2010). Se nós formos embargados pela segunda vez, eu quero ver como a indústria cumprirá seus contratos.

    Parabéns Dr. Inácio Kroetz, depois não adianta falar que não leu o que assinou, a responsabilidade vai ser inteira do senhor.

  3. Fábio Henrique Ferreira disse:

    Inácio e Kátia não possuem conhecimento ou estão mal assessorados.

    1- Brinco coletivo como forma de, se o frigorifico tiver pagando eu troco por brinco sisbov, sem comentários. Os frigorificos mudam de preços de uma manha para uma tarde. Imagina então, se o produtor trocar o brinco de coletivo para individual vai ter que esperar por 90 dias para o animal estar liberado eu acho que o INÁCIO e a KÁTIA não conhecem ou não foram corretamente informados disto. Hoje é uma coisa daqui a 90 dias é outra. ERRARAM MAIS UMA VEZ.

    2-Acharem que os produtores querem um sistema barato e um sistema de fácil adesão. De novo desinformados e NÃO DEFENSORES DOS PRODUTORES. Um sistema barato e fácil levará a uma OFERTA demasiada de animais rastreados e assim TODOS OS PRODUTORES IRÃO PERDER, pois frigorificos só vão comprar rastreaado e assim quem rastrear VAI GANHAR A MESMA COISA e quem não rastrear VAI PERDER.

    Deviam defender os interresses dos produtores e não de grupos (especuladores de bolsa e etc)

  4. ricardo amaral padua disse:

    Inácio e Kátia acredito que quando precisam de algum prestador de serviço procuram o que é bom, a pretação de serviço barata quase sempre não é boa,pois o que é bom custa.O produtor sério faz bem feito ,paga oque vale porem querem ser difirenciados. (TUDO QUE É FÁCIL DURA POUCO)…

  5. Fábio Henrique Ferreira disse:

    De pleno acordo com vc ricardo,

    Não queremos nada barato e fácil,,,queremos ter nosso produto valorizado, como já foi tempos atrás onde ganhavamos R$20,00 a mais na @.