Segundo o MAPA, os frigoríficos e o Senacsa promovem as garantias efetivas para a mitigação do risco de introdução do vírus da febre aftosa quando da importação de carne bovina desossada e maturada.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) considera satisfatório os controles realizados pelos estabelecimentos paraguaios e pelo serviço veterinário oficial daquele país para a exportação de carne maturada e desossada. A constatação foi comunicada em uma nota técnica conjunta do Departamento de Saúde Animal (DSA) e do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA) após a análise do relatório da missão veterinária do Ministério, encerrada no dia 20 de janeiro.
Segundo o documento, os frigoríficos e o Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal do Paraguai (Senacsa, sigla em espanhol) promovem, até o momento, as garantias efetivas para a mitigação do risco de introdução do vírus da febre aftosa quando da importação de carne bovina desossada e maturada. Somente esse tipo de carne pode entrar no Brasil desde dezembro de 2011. A exceção é o estado de Santa Catarina, reconhecido internacionalmente como livre de febre aftosa sem vacinação e que não pode receber carne do Paraguai.
Além de reuniões com as autoridades do Senacsa, os dois auditores do Ministério da Agricultura verificaram procedimentos e revisaram os registros de inspeção ante e post mortem, rastreabilidade do processo de abate/desossa/estocagem/expedição, produção de carne bovina habilitada, execução da maturação sanitária e calibração de instrumentos. Os trabalhos também se estenderam às estruturas de campo do Senacsa, onde foram analisados os controles de saúde animal – mediante análise da base de dados do trânsito de animais –, verificação documental dos procedimentos de controle e registros das movimentações de animais e atualização do cadastro de produtores e propriedades.
Fonte: MAPA, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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Se o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) considera satisfatório, no próximo foco ,ele ( MAPA ) ,deverá ser responsabilizado não só pelos prejuízos no Paraguai com no Brasil. É muito temerário ( para não dizer irresponsabilidade) avalizar sanidade nesse país vizinho.