A balança comercial do agronegócio brasileiro registrou superávit de US$ 34,7 bilhões no primeiro semestre, crescimento de 20,5% ante o mesmo período de 2010, quando o total foi de US$ 28,8 bilhões, informa o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As exportações totalizaram US$ 43,1 bilhões, aumento de 23,4% no período, e as importações cresceram 36,8%, para US$ 8,3 bilhões.
A balança comercial do agronegócio brasileiro registrou superávit de US$ 34,7 bilhões no primeiro semestre, crescimento de 20,5% ante o mesmo período de 2010, quando o total foi de US$ 28,8 bilhões, informa o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As exportações totalizaram US$ 43,1 bilhões, aumento de 23,4% no período, e as importações cresceram 36,8%, para US$ 8,3 bilhões.
O incremento das exportações do complexo soja (grão, farelo e óleo), carnes, complexo sucroalcooleiro (etanol e açúcar), produtos florestais e café – que juntos responderam por 82,4% do total das exportações – foi o principal responsável pelo resultado positivo da balança. O valor embarcado dos cinco produtos foi de US$ 35,5 bilhões.
“Tivemos um expressivo aumento das exportações de soja em grão tanto em quantidade quanto em valor. O destaque negativo foi a queda do volume exportado de óleo de soja, produto com maior renda agregada”, disse em nota o diretor do Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio (DPI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcelo Junqueira Ferraz. A Ásia, embora tenha perdido participação em comparação a 2010, continua sendo o principal destino dos produtos agrícolas do Brasil, com 30,1% do mercado.
Segundo o Ministério, nas importações, o principal crescimento ocorreu no óleo de palma, que passou de US$ 142 milhões no primeiro semestre do ano passado para US$ 289 milhões (+103,8%). O setor de produtos florestais teve elevação de 37,8% nas aquisições e o lácteo passou de US$ 149 milhões para US$ 277 milhões (+85,6%).
“O grande aumento das importações de leite em pó ocorreu devido à menor oferta interna do produto, em face da entressafra e do inverno rigoroso que estamos atravessando”, justifica Ferraz.
Apenas em junho, a balança comercial alcançou um superávit de US$ 5,8 bilhões. As exportações somaram US$ 8,9 bilhões (29,1% de alta em relação ao mesmo mês de 2010) e as importações obtiveram US$ 1,3 bilhão (elevação de 32,5% na comparação com junho do ano passado). Conforme o Mapa, as exportações cresceram, principalmente, em função das vendas do complexo soja, de 46,3%, totalizando US$ 3,1 bilhões. Somente o valor exportado em grãos aumentou 50% em relação ao valor registrado em junho de 2010 (de US$ 1,4 bilhão para US$ 2,2 bilhões). Também houve crescimento das exportações nos seguintes setores: café (+ US$ 308 milhões), complexo sucroalcooleiro e carnes (+ US$ 225 milhões), sucos de frutas (+ US$ 107 milhões) e cereais, farinhas e preparações (+ US$ 85 milhões).
Os países que apresentaram as maiores taxas de crescimento na aquisição de produtos do Brasil foram Espanha (148,4%), Rússia (110,3%), Japão (64,3%) e Alemanha (58,3%). A China – principal importador do agronegócio brasileiro – incrementou as suas compras em 33,7%, ampliando a sua participação de 20,1% para 20,8% no total das exportações.
O setor de papel e celulose liderou as importações feitas no mês, com US$ 178 milhões. As compras de trigo (US$ 111 milhões), borracha natural (US$ 98 milhões) e palma de óleo (US$ 82 milhões) também registraram bom desempenho, diz o Ministério.
As informações são da Agência Estado, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.