A abertura do mercado chinês para a carne suína brasileira foi apenas um dos resultados da missão comandada pela presidenta Dilma Rousseff ao país asiático na semana passada. O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, fez um balanço nesta terça-feira, 19 de abril, sobre os resultados obtidos na visita a Pequim. Ele apontou como novidades a sinalização pelo governo chinês da aprovação de mais 25 frigoríficos brasileiros habilitados a vender carne de frango e mais cinco de carne bovina. "Isso terá grande impacto no comércio entre os nossos países", comentou Wagner Rossi.
A abertura do mercado chinês para a carne suína brasileira foi apenas um dos resultados da missão comandada pela presidenta Dilma Rousseff ao país asiático na semana passada. O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, fez um balanço nesta terça-feira, 19 de abril, sobre os resultados obtidos na visita a Pequim. Ele apontou como novidades a sinalização pelo governo chinês da aprovação de mais 25 frigoríficos brasileiros habilitados a vender carne de frango e mais cinco de carne bovina. “Isso terá grande impacto no comércio entre os nossos países”, comentou Wagner Rossi.
O ministro também comemorou a autorização por Pequim de três frigoríficos brasileiros de carne suína no mercado asiático. “Apenas cinco meses depois da inspeção de técnicos da China às indústrias brasileiras, conseguimos a liberação das exportações. Isso mostra a credibilidade e confiança no agronegócio brasileiro”, disse.
Segundo Wagner Rossi, a decisão chinesa vai facilitar a abertura de novos mercados na Ásia para a carne suína brasileira, como Japão e Coreia do Sul, também grandes consumidores do produto. “A China foi o primeiro grande mercado de alto valor agregado que conseguirmos acessar. Acredito que agora vamos avançar com outros países, inclusive Estados Unidos”, afirma. “Os chineses são muito exigentes quando se trata de carne suína. Por isso, um aval da China significa uma vitrine para outros importantes mercados asiáticos, completou.
Além da carne suína, a missão brasileira trouxe resultados positivos nas negociações relacionadas às exportações de gelatina, produtos lácteos, milho, própolis, citros, sêmen e embriões bovinos, e tabaco.
A Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) informou que vai participar da SIAL China 2011, que será realizada de 18 a 20 de maio próximo, em Xangai, China, com pelo menos quatro frigoríficos associados: o Cooperfrigu (Tocantins), Rio Maria (Pará), Mafripar (Pará) e Frigon (Rondônia).
A participação é uma promoção conjunta entre a Abrafrigo, Abiec e o Ministério da Agricultura (MAPA), que coordenou a entrada no evento. “Nós já temos algumas plantas habilitadas, mas há o interesse e o esforço do Ministério da Agricultura para uma ampliação do número de fornecedores para o mercado chinês. Por isso estamos apoiando o evento”, explica o Presidente-Executivo da entidade, Péricles Salazar.
“O processo de entrada no mercado chinês é demorado e complicado pelas exigências feitas por aquele país e este é um primeiro passo para o setor de carnes brasileiro se apresentar a ele. A SIAL China 2011 é uma boa porta de entrada porque, inclusive, será promovida a degustação dos produtos brasileiros”, informa Péricles Salazar.
As informações são do Mapa e da Abrafrigo, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.
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Talvez nem todos consigam entender o que esses acordos com a China signifiquem para o nosso País.
Me concentro em afirmar que certamente é um antes e um depois do acesso ao mercado chinês.
Avante Brasil.