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Mapa confirma lista reduzida enviada aos europeus

Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), após análise da documentação das propriedades, auditadas em janeiro, para serem habilitadas a exportar carne bovina in natura à União Européia, foi verificado que menos de 200 cumpriram todos os requisitos previstos na Instrução Normativa nº 17, de 13 de julho de 2006.

Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), após análise da documentação das propriedades, auditadas em janeiro, para serem habilitadas a exportar carne bovina in natura à União Européia, foi verificado que menos de 200 cumpriram todos os requisitos previstos na Instrução Normativa nº 17, de 13 de julho de 2006.

O relatório com informações dessas propriedades foi remetido na sexta-feira (22) ao bloco comercial europeu, que o utilizará como base na inspeção que vai será realizada a partir desta semana nos estados brasileiros.

Com essa iniciativa, o Mapa acredita que dá mais um passo no sentido de manter os entendimentos com a União Européia para atender as regras de rastreabilidade previstas em acordo firmado com os países daquele mercado.

Novas propriedades serão incluídas, após auditorias que continuam sendo realizadas, informou o Mapa.

0 Comments

  1. José de Barros Vieira disse:

    É tragicômica a atuação do MAPA com relação à exportação de carnes à UE: uma hora 2600, depois 300, porque antes era 300, agora são duzentas … não é pra confiar mesmo! Estão brincando com um assunto muito sério, que coloca em risco o emprego de muita gente, que trabalham para muitos empresários que estão sem ter a quem recorrer na esfera oficial, para seus investimentos sejam justificados, uma vez que o pai do SISBOV sumiu e a defesa sanitária é inepta. O Ministério Público Federal precisa tomar ciência disso tudo, pois a credibilidade da ação oficial está denegrida e um segmento que se fez à duras penas, sem um mínimo de subsídio, se vê à deriva.

  2. José Manuel de Mesquita disse:

    Em 29/12/2007, escrevi o artigo abaixo, o qual mostra a falta de seriedade dos responsáveis pela implantação e gerenciamento do Sistema de Rastreabilidade (Bovino) Brasileiro.

    Os europeus informando que não aceitariam mais que 300 fazendas e o Mapa informando que havia mais de 2.000 certificadas e aprovadas no novo sistema; e agora anunciada a nova visista, o Mapa informa que são somente 200 as propriedades aptas a uma vistoria dos Europeus e as 9.232 informadas em 19/12/2007 ? E as 6.000 que seriam inspecionadas em janeiro?

    O Tempo todo os europeus tinham razão, o Mapa não possui estrutura material e humana, para visitar e auditar a quantidade de propriedades anunciadas, por aqui todos mentiam e quando o ministro falou a verdade quase o lincharam.

    Continuamos os mesmos, mentimos, fingimos que acreditamos, nos revoltamos contra o rigor das auditorias. Continuaremos a perder oportunidades, e como sempre seguiremos nos sentindo muito espertos, e nessa sequencia de irresponsabilidades, continuaremos anunciando ao mundo que somos o “País do Futuro”: Nunca encontrando o presente que o passado distante nos prometia para um futuro próximo.

    É desanimador.

    ————————————————-

    Segundo o Artigo Giro do Boi de 19/12/2007 haviam 12.000.000 de animais qualificados em 9.372 propriedades ERAS certificadas até a data mencionada acima.

    A notícia de que somente em janeiro, o MAPA irá inspecionar 6.000 propriedades me deixa na dúvida: serão 6.000 novas propriedades ou serão 6.000 dentre as propriedades já certificadas? Será realmente possível realizar 6.000 inspeções em apenas 1 mês?

    Alguém já verificou quando foi realizada a primeira certificação ERAS dentro do novo Sisbov?

    Com 9.372 propriedades já certificadas dentro do novo Sisbov se indagássemos quanto tempo se passou entre a 1ª certificação e a última das 9.372, que número teríamos? e se dividíssemos as 9.372 certificações pelo número de dias decorridos entre a 1ª e a última delas (descontados os fins de semana e feriados), que número obteríamos? e se dividíssemos este número pelo número de certificadoras habilitadas que as realizaram, que número encontraríamos?

    Será que no número final encontraríamos fortes indícios de que as certificações foram realmente executadas com o rigor especificado nas novas normas existentes?

    Pessoalmente não tenho como satisfazer esta curiosidade, mas acredito que com esta informação, poderemos saber se continuaremos culpando o excesso de rigor com que somos avaliados, pelas auditorias da comunidade européia, ou se finalmente assumiremos que continuamos os mesmos neste grande país do “finge que faz, que eu finjo que acredito…”