Raças européias brilham na Feicorte
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23 de junho de 2004Mapa dá novo prazo ao Sisbov
O Ministério da Agricultura (Mapa) atendeu o pedido da cadeia produtiva da carne quanto ao alongamento de prazo de permanência do animal rastreado no Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov). Desde ontem a Instrução Normativa (IN) 48, publicada no Diário Oficial da União, determina o prazo de 40 dias para permanência do animal rastreado até 30 de novembro, ao contrário de 90 dias.
Conforme a coordenadora do Sisbov, Denise Euclydes Mariano da Costa, a partir desta data o prazo será de 180 dias, segundo determina a IN 88, de dezembro de 2003. Ainda ontem a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) não sabia da novidade. O assessor técnico da CNA, Paulo Mustefaga, disse que o pleito foi levado semana passado ao ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues. O presidente da Comissão de Pecuária de Corte da Farsul, Fernando Adauto de Souza, considerou, ao tomar conhecimento do alongamento do período de permanência, que a decisão ‘é ótima’ e atende o ‘pleito nacional da cadeia produtiva da carne’ entregue pela CNA.
Fonte: Correio do Povo/RS, adaptado por Equipe BeefPoint
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Este adiamento é um sintoma de que o SISBOV, como foi idealizado, é muito teórico e impraticável. Se a Comunidade Européia não exige o rastreamento individual, por que o Brasil pretende adotar um sistema tão complicado? Será que seus idealizadores já estudaram a dinâmica dos bezerros após a desmama por esse Brasil afora? Será que querem comparar nossa pecuária, permanentemente a céu aberto e em áreas extensas com a européia, onde um grande criador possui algumas dezenas de animais, confinados durante o inverno?
O rastreamento voluntário e por propriedade é a melhor alternativa para atender nosso mercado consumidor mais sofisticado.
Vamos cair na real!