O Mapa criará a Comissão Nacional Pública/Privada para receber sugestões, estruturar e elaborar uma proposta de política governamental de alimento seguro. O documento será entregue à presidência da República até o final de julho, segundo informações da assessoria de imprensa do ministério.
“A idéia é criar uma política de alimento seguro e ao mesmo tempo deflagrar uma campanha de divulgação junto aos consumidores sobre a importância de se consumir alimentos que não tragam riscos à saúde”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo do Mapa, Márcio Portocarrero.
Ele destacou que o governo brasileiro tem sido cobrado pelo fato de ter políticas de alimento seguro voltado para o produto destinado à exportação, mas não faça a mesma exigência para o consumidor interno.
Entretanto, o secretário acredita que a partir do momento que o consumidor brasileiro também passar a exigir alimento de qualidade, as cadeias produtivas vão se adequar. “Prevalece a lei de mercado e isso implica em uma mudança de comportamento. Por isso, é fundamental aliar uma campanha de marketing a políticas de governo, com base legal e recursos financeiros”.
Ao deflagrar campanhas de esclarecimentos, promoção e divulgação sobre as vantagens de se consumir um alimento seguro, a expectativa do governo é de aumento da demanda no mercado interno e, conseqüentemente, da adesão voluntária dos produtores aos programas já criados para garantir qualidade da produção. “O reflexo dessa adoção voluntária do produtor será a consolidação e implementação de uma política agro-alimentar que será muito positiva ao consumidor brasileiro”, afirmou o secretário.
As informações são do Mapa.