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MAPA flexibiliza calendário de vacinação contra febre aftosa no Nordeste

O segundo ciclo de vacinação de bovinos e bubalinos contra febre aftosa começa nesta quinta-feira, 1º de novembro. De forma excepcional, o MAPA prevê, para municípios em situação de emergência decretada, a prorrogação da vacinação por até 30 dias, de acordo com a necessidade, ou a suspensão temporária da aplicação da vacina.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) flexibilizou o calendário de vacinação de bovinos e bubalinos contra febre aftosa nos estados com municípios em situação de emergência no Nordeste, devido à seca. Para isso, encaminhou nota técnica aos estados orientando os Serviços Veterinários Oficiais (SVOs) quanto ao procedimento nesses municípios.

O segundo ciclo de vacinação de bovinos e bubalinos contra febre aftosa começa nesta quinta-feira, 1º de novembro. De forma excepcional, o MAPA prevê, para municípios em situação de emergência decretada, a prorrogação da vacinação por até 30 dias, de acordo com a necessidade, ou a suspensão temporária da aplicação da vacina, ficando os SVOs obrigados a enviarem nova análise da situação para apreciação do Departamento de Saúde Animal (DSA) até 15 de janeiro de 2013. O MAPA também estabelece que seja proibida a movimentação de bovinos e búfalos sem a devida vacinação prévia.

A medida foi tomada pelo Ministério da Agricultura considerando as condições epidemiológicas, informações sobre a seca, seus efeitos sobre os rebanhos, riscos de comprometimento dos índices vacinais e proteção dos rebanhos nesta segunda etapa da vacinação na região. Os efeitos da seca têm impacto direto na condição financeira dos produtores, bem como na nutrição e manejo dos animais, com fortes possibilidades de impactar também na cobertura vacinal.

A previsão do Mapa era de vacinar cerca de 150,5 milhões de bovinos e bubalinos ao longo desta fase no Brasil. A flexibilização do calendário de vacinação para os municípios em estado de emergência não gera risco para ocorrência da doença, consideradas às condições epidemiológicas atuais. O País está há seis anos sem registro de caso de febre aftosa e a maior parte de seu território é reconhecida como zona livre de febre aftosa, inclusive com boas perspectivas de avanços nessas zonas livres, envolvendo a região Nordeste e parte do Estado do Pará, em 2013.

A falta de chuva é comum na região nesta época do ano. Entretanto, a seca neste ano tem sido mais grave no Nordeste brasileiro e a há previsão de chuva abaixo do normal para os próximos três meses, o que tende a agravar a situação.

Fonte: MAPA, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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