Uma análise dos gastos efetivos de 56 projetos do Mapa, incluídos em 18 programas de sanidade animal e vegetal mostra que, até o dia 25, saíram dos cofres do ministério somente R$ 18,391 milhões de um orçamento de R$ 178,474 milhões.
Apenas 5,5% dos R$ 35,3 milhões destinados à erradicação da aftosa foram desembolsados. Pior: só R$ 156,9 mil (0,58%) dos R$ 27 milhões em recursos extraordinários para a aftosa saíram do cofre.
Dos gastos efetivos, a vigilância das doenças animais tem um dos piores índices de desembolsos. Principal ponto para evitar casos como a aftosa, o controle nas divisas dos estados levou só 4,5% dos R$ 9,76 milhões orçados. O trânsito de animais nas fronteiras viu apenas 9,8% dos R$ 5,1 milhões previstos.
Desde o episódio da aftosa, o ritmo do compromisso das despesas (empenho) aumentou, passando de R$ 34,5 milhões para R$ 45,15 milhões – ou 25,3% do total. Os desembolsos prontos para efetivação (em execução) já somam R$ 21,2 milhões ou 11,8% do total previsto.
Por isso, o ministro Roberto Rodrigues pediu ao presidente Lula que libere o ministério para repassar verbas aos estados que estão inadimplentes e, por lei, impedidos de receber repasses federais.
Fonte: Valor (por Mauro Zanatta), adaptado por Equipe BeefPoint