O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está intensificando as reuniões com os estados da Região Norte do país para definir as medidas necessárias à retirada da vacinação contra a febre aftosa, a partir de 2019, e a decretação de país livre da doença sem vacinação, em 2023. As ações integram o Plano Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA).
Segundo o diretor do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Guilherme Marques, nos dias 23 e 24 deste mês, será realizada, em Porto Velho, a primeira reunião com os estados de Rondônia, Acre e os vizinhos Amazonas e Mato Grosso, que compõem o bloco1 do PNEFA, além da Bolívia e Peru.
“O bloco não engloba necessariamente o estado inteiro. Pode ser apenas parte dele. Por isso, foram incluídos os vizinhos”, explica.
No bloco 2, a reunião será em Manaus, dias 7 e 8 de novembro. Integram este grupo os estados de Amazonas, Amapá, Pará e Roraima, além dos vizinhos Mato Grosso, Goiás e do Tocantins.
Já o bloco 3 se reunirá dias 21 e 22 de novembro, em Natal. Integram o bloco Alagoas, Ceará, Maranhão, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Piauí, além dos vizinhos Tocantins, Sergipe e Bahia. Os blocos 4 e 5 ficarão para 2018.
Acre e Rondônia
Na semana passada, houve um encontro em Rondônia para definir as atribuições de cada estado e dos países fronteiriços. O Mapa tem realizado auditorias para detectar os pontos vulneráveis nas áreas de pessoal, gestão e infraestrutura de cada estado. O trabalho já foi feito no Acre e está sendo concluído em Rondônia.
“Há a perspectiva de Rondônia ser o primeiro estado brasileiro a retirar a vacinação contra a febre aftosa, porque faz parte do Bloco 1 do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa.”
O objetivo da reunião foi mostrar a necessidade de todos os segmentos discutirem as ações para alcançar o reconhecimento de livre de aftosa sem vacinação.
Fonte: Mapa, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.