O Secretário de Relações Internacionais do MAPA, Célio Porto, informou que o Brasil será o primeiro país que se beneficiará do reconhecimento de zona livre de febre aftosa para exportar carne suína para o Japão. Segundo Porto, até agora, o Japão só aceitava importações de carnes de animais susceptíveis à doença se o país fosse inteiramente livre.
Após sete anos de negociações, o Japão autorizou a exportação de carne suína proveniente do Estado de Santa Catarina para o seu mercado. A medida foi publicada nesta sexta-feira (24/maio) no diário oficial daquele país.
As vendas do produto estarão aptas a começar assim que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento enviar ao governo japonês a lista de estabelecimentos exportadores que atendem requisitos sanitários do país. Esta lista encontra-se em elaboração pela Secretaria de Defesa Agropecuária, em consulta com as empresas.
O Secretário de Relações Internacionais do MAPA, Célio Porto, informou que o Brasil será o primeiro país que se beneficiará do reconhecimento de zona livre de febre aftosa para exportar carne suína para o Japão. Segundo Porto, até agora, o Japão só aceitava importações de carnes de animais susceptíveis à doença se o país fosse inteiramente livre.
Porto observou, ainda, que a abertura do mercado japonês ocorre em um ótimo momento para o setor, tendo em vista que a Ucrânia, que era o segundo maior importador de carne suína brasileira, suspendeu as importações do produto desde o dia 30 de março de 2013 sob alegação da presença da bactéria listeria em lotes de carnes oriundas do Brasil.
Só no ano passado, o Japão importou US$ 5 bilhões em carne suína de várias origens, de acordo com Pedro de Camargo Neto, ex-presidente da Abipecs. Ele estima que o Brasil poderá exportar entre US$ 100 milhões e US$ 200 milhões do produto ao mercado japonês.
Fonte: MAPA e jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.