MS tem resultado inconclusivo de sorologia para aftosa
7 de agosto de 2006
Vídeo Mega Leilão 2006 CFM
9 de agosto de 2006

Mapa: MP é responsável por falhas na sanidade

O coordenador-geral admitiu que o Mapa não consegue gastar todo o orçamento empenhado, devido aos contingencimentos e limitações orçamentárias impostas pelo governo.

O coordenador-geral do Mapa, Oscar Aguiar Rosa Filho, afirmou em notícia do jornal Valor que as informações constantes no relatório do TCU (clique aqui para ler a notícia) que aponta falhas na vigilância sanitária, foram fornecidas pelo próprio ministério, na expectativa de que alguma medida fosse tomada. Rosa Filho responsabilizou a resistência do Ministério do Planejamento em “dotar o sistema de um orçamento correspondente à importância do serviço” Ele reclamou ainda da demora da área econômica em autorizar a realização de concursos públicos para contratação de fiscais.

O coordenador-geral admitiu que o Mapa não consegue gastar todo o orçamento empenhado, devido aos contingencimentos e limitações orçamentárias impostas pelo governo. Segundo ele, dos R$ 8 milhões destinados à sanidade neste ano, o Mapa deve conseguir utilizar, no máximo, cerca de R$ 3,2 milhões, devido às razão por ele apontadas.

0 Comments

  1. Daniel Savazzi Abreu disse:

    Ao ler a notícia acima fiquei mais uma vez indignado em saber que dos míseros R$ 8 milhões destinados às Ações Sanitárias no Brasil, apenas medíocres R$ 3,2 milhões deverão ser utilizados.

    Acredito que de nada adianta culpar países vizinhos sobre falta de responsabilidade em ações sanitárias se nossos homens públicos não fazem a lição de casa.

    Todos nós sabemos que o valor mencionado pelo Sr. Oscar Aguiar Rosa Filhos é muitas vezes inferior do que o Brasil todo realmente necessita.

    Muito me constrange ver um país com enorme potencial agropecuário como o Brasil esbarrar em limitações orçamentárias para sanidade de uma de suas principais commodities, a carne.

    Deixo aqui meu protesto e descontentamento junto às autoridades competentes, pois nada adianta termos profissionais extremamente especializados e competentes na cadeia produtiva se o governo não faz sua parte.

    Não basta apenas o TCU culpar o Mapa, que culpa o MP, que vai culpar alguém, até nosso presidente novamente culpar o produtor (como já o fez em outubro do ano passado) o que necessitamos hoje são ações concretas e não leis e documentos oficiais, pois se esses por si só resolvessem nossos problemas, a zona de fronteira estaria livre de aftosa há muitos anos, afinal, desde 1965 existe um acordo bilateral Brasil-Paraguai, de colaboração e prevenção à aftosa.

    Cordialmente,

    Daniel Savazzi Abreu