As novas normas operacionais do Sistema de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos (Sisbov) estão em consulta pública pelo prazo de 30 dias. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), desta segunda-feira (21), por meio da Portaria N° 459. O objetivo da mudança é conferir maior segurança ao sistema de rastreabilidade e simplificar as regras, principalmente, para o produtor rural, ao tornar o sistema mais acessível aos usuários.
As novas normas operacionais do Sistema de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos (Sisbov) estão em consulta pública pelo prazo de 30 dias. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), desta segunda-feira (21), por meio da Portaria N° 459, clique aqui e leia a publicação na íntegra. O objetivo da mudança é conferir maior segurança ao sistema de rastreabilidade e simplificar as regras, principalmente, para o produtor rural, ao tornar o sistema mais acessível aos usuários.
“Não haverá mais a necessidade de um intermediário para transmitir as informações do criador para o sistema. Assim, o produtor terá uma senha para inserir os dados no programa e o papel das certificadoras e dos agentes será o de certificar os animais”, explica o secretário de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Inácio Kroetz.
De acordo com as propostas, o Sisbov continua a ser de adesão voluntária e estará integrado com as operações do sistema de defesa sanitária animal nos estados (cadastro nas unidades veterinárias locais e controle da movimentação pela Guia de Trânsito Animal) e do Sistema de Informações Gerenciais do Serviço de Inspeção Federal (Sigsif), que confere a certificação final das carnes pelo serviço oficial. “Com isso, diminui a burocracia de documentos e o próprio sistema bloqueia a emissão de um certificado se todas as garantias não estiverem cumpridas”, enfatizou Kroetz.
Pela nova regra, o enfoque será dado aos animais que têm potencial para serem abatidos para exportação de seus produtos aos mercados que exigem rastreabilidade. “A cada movimentação dos animais entre as propriedades há necessidade de atualização da identidade com a nova fazenda, sem perder a relação desse animal com o estabelecimento de origem”, explica Kroetz. Em relação ao controle de exportação para a União Europeia, continua a necessidade de permanência do animal de 90 dias em área habilitada e 40 dias na última propriedade. Hoje, já existem 1.827 estabelecimentos aprovados para exportação à União Europeia. O número representa aumento de 150%, em relação ao registrado em 2008. As sugestões sobre o novo Sisbov devem ser encaminhadas para o endereço eletrônico: consultsisbov@agricultura.gov.br.
As normas em vigor do Sisbov datam de julho de 2006. Em abril de 2008, criou-se uma Comissão Técnica Consultiva para avaliar as diretrizes e condições operacionais do sistema. Participam do grupo representantes de produtores, governo, exportadores, frigoríficos e dos nove estados autorizados a exportar para a União Europeia. São eles: Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. A expectativa do Ministério da Agricultura é que o novo sistema passe a vigorar no primeiro semestre de 2010.
As informações são do Mapa resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.
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Estamos regredindo!!!
Parabéns ao secretário Kroetz e ao ministro Stephanes, que ao que me parece finalmente conseguiram consertar as trapalhadas de seus antecessores e respectivos auxiliares e “conselheiros”.
Coexistirão o SISBOV “podre” e o SISBOV “inclusivista”, o primeiro (que exige que cada rês tenha documento) tendendo rapidamente ao ocaso, e muito em breve somente sendo usado para controlar animais importados, que potencialmente trariam o mal da vaca louca para o Brasil.
O segundo vai permitir à absoluta maioria dos pecuaristas fazer uma rastreabilidade POR LOTES, de acordo com nossa lei 12097 de 24 de novembro de 2009 (íntegra em https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12097.htm), acomodando inclusive quem deseje aderir ao projeto da ABRAS (https://beefpoint.com.br/abras-lanca-selo-para-producao-sustentavel-de-carne_noticia_59094_15_155_.aspx#carta47572).
Mantêm seus privilégios as industrias de brincos. Perdem as rastreadoras, os fabricantes de chips e apetrechos de leitura. Ganham os profissionais liberais com formaçao superior nas carreiras do agro. Ganham os pecuaristas. Ganham os fabricantes de troncos de contenção. Ganha a ABIEC. Boi magro, arroba de boi e ações de frigoríficos exportadores deixam de ser “sell” e se tornam “buy”.
Permanecem sem correções as conclusões do meu artigo sobre as conseqüências econômicas da “nova” rastreabilidade (https://beefpoint.com.br/as-consequencias-economicas-da-nova-rastreabilidade_noticia_58115_15_127_.aspx#carta47297).
E vamos trabalhar, que janeiro está logo aí.
Bom dia,
Se só posso pedir brincos quando acabar o estoque, como poderei ter apenas 4 dias para brincar animais que entrarem no Eras?
Qual a vantagem de existir brinco de lote, se terei que coloca-lo em todos os animais?
Não vai mais existir botton que tem índice de perda menor?
Como será correlacionado o brinco eletrônico I S O com o numero sisbov?
A cada compra terei que levar um inspetor para certificar a brincagem de novos animais no Eras e consequentemente paga-lo por isto?
Supondo uma compra de 5 animais o técnico se deslocará até a propriedade para fazer a certificação por um preço accessível?
Quais as formas aceitas de identificação do SFA hoje alem das listadas?
Caso caia o brinco mas esteja o animal com a eletrônica vale o eletrônico ou desclassifica o animal?
No caso acima aonde consta o numero eletrônico junto a base de dados?
Caso o frigorífico não de a baixa, a responsabilidade de baixa passa ao produtor, o que significa que o mesmo terá que olhar a cada matança se o frigorífico fez o serviço que cabe ao frigorífico ? E se o mesmo não o tiver feito e o produtor não perceber, o penalizado será o produtor?
No novo sistema caso não exista ágio por parte dos frigoríficos para os animais identificados individualmente o produtor poderá retirar os brincos antes do embarque e colocar brinco de lote para o frigorífico ou terá que entregar os mesmos gratuitamente a industria como acontece hoje no Sisbov e sem reclamar?
Hoje sou Eras e me parece bem pior o novo sistema como está proposto
Joao Borges dos Santos Junior Eras 20973
Bom dia,
Se só posso pedir brincos quando acabar o estoque, como poderei ter apenas 4 dias para brincar animais que entrarem no Eras?
Qual a vantagem de existir brinco de lote, se terei que coloca-lo em todos os animais?
Não vai mais existir botton que tem índice de perda menor?
Como será correlacionado o brinco eletrônico I S O com o numero sisbov?
A cada compra terei que levar um inspetor para certificar a brincagem de novos animais no Eras e consequentemente paga-lo por isto?
Supondo uma compra de 5 animais o técnico se deslocará até a propriedade para fazer a certificação por um preço accessível?
Quais as formas aceitas de identificação do SFA hoje alem das listadas?
Caso caia o brinco mas esteja o animal com a eletrônica vale o eletrônico ou desclassifica o animal?
No caso acima aonde consta o numero eletrônico junto a base de dados?
Caso o frigorífico não de a baixa, a responsabilidade de baixa passa ao produtor, o que significa que o mesmo terá que olhar a cada matança se o frigorífico fez o serviço que cabe ao frigorífico ? E se o mesmo não o tiver feito e o produtor não perceber, o penalizado será o produtor?
No novo sistema caso não exista ágio por parte dos frigoríficos para os animais identificados individualmente o produtor poderá retirar os brincos antes do embarque e colocar brinco de lote para o frigorífico ou terá que entregar os mesmos gratuitamente a industria como acontece hoje no Sisbov e sem reclamar?
Hoje sou Eras e me parece bem pior o novo sistema como está proposto
Joao Borges dos Santos Junior Eras 20973
Infelizmente a epoca (pré Natal) e prazo (30 dias) em que as novas normas operacionais do SISBOV foram colocadas em consulta pública deve limitar muito a participação efetiva da cadeia produtiva. Espero que os representantes dos diversos segmentos estejam atentos e contribuam para melhorar o projeto proposto.
Att,
BOM DIA.
Nem, os senhores queiram essa nova normativa vai dar certo. aqui ja estamos usando o rastreamento com auxilio do chip eletronico, mais acreditem não e facil, tem que ter muito criterio, principalmente no controle na hora de linkar o chip eçetronico com o numero do sisbov.
agora o que eu percebi, que mais uma vez o produtor será prejudicado, mais uma vez o rastreamento vai ficar mais caro e não teremos retorno em r$. mais uma vez os produtores rurais ficaram de braços cruzados, sem falar nada, ou pelo menos o sr. inacio kroetz, irá convidar algum produtor para que possamos dar nossa ópnião?
abraços!!!
indiginado
Retroceder esse é o lema do MAPA, estao pensando que com isso vao atingir um elo da cadeia que com certeza, na cabeça deles nao é o produtor, mas alem de atingir o mesmo, lhe cobra responsabilidades e penalidades, mas nao penaliza, os outros elos da cadeia.
Sabemos que a realidade hj é muito deiferente, conhecemos bem as UVls de todo pais, como funcionam e o sistema em que trabalham, mas uma vez, desde 2002, vao nos empurrar mais uma nova IN, apos termos nos adequado durante 2008 e 2009 a essa IN17, que filtrou a entrada na Lista de varios produtores e o trabalho de varias certificadoras, peneirando o mercado.
Por isso a todos os produtores, e principalmente quem está na Lista, publiquem na consulta publica a opiniao de vcs, para que depois o MAPA, nao diga que ninguem se manifestou.
Cada dia que passa fico mais indignado por viver em um país onde não existe seriedade e cumprimento das leis. Estas simplesmente são publicadas num dia e meses depois deixam de ter validade ou são completamente alteradas, ficando produtores rurais e certificadoras, perdidos com informações desencontradas e mudanças que se tornaram rotineiras. O trabalho das certificadoras ficou desacreditado, hoje passamos uma informação aos nossos clientes e instantes depois ela não é mais válida.
A União Européia que sempre exigiu tanto rigor na aplicação do Sisbov não pode permitir que o produtor, a parte interessada no sistema, seja o responsável pelas informações lançadas na BND (Banco Nacional de Dados), visto que os dados poderão ser facilmente manipulados por eles. Se com a presença das certificadoras, que passavam por rigorosas fiscalizações, ainda existia fraudes no sistema (onde muitas sofreram advertências e suspensões) imagina o sistema feito apenas pelo interessado, o produtor.
Além disso, como ficam as certificadoras que passaram pelo processo de credenciamento e agora novamente terão que se credenciar? E as certificadoras que estavam com advertências, suspensão e até descredenciamento terão agora a mesma oportunidade das que sempre trabalharam corretamente e não receberam nenhuma penalidade? Isso favorece as empresas que trabalharam errado e penaliza as que sempre agiram corretamente, deixando todas na mesma situação.
Outro ponto que merece consideração é o fato dos agentes certificadores realizarem as auditorias sendo que muitos assinam como responsáveis de propriedades, gerando conflito de interesse.
Espero que este projeto seja modificado, pois caso contrário, fará com que o Sisbov que já era tão desacreditado pelos produtores, seja mais uma vez motivo de piada e de provável não aceitação pela U. Européia com possível cancelamento das exportações de carne.
Saibam tudo sobre as novidades na palestra do sr. Marcio Rezende, do MAPA, que didaticamente conta toda a história do SISBOV e suas sequelas, sem economizar críticas aos setores do MAPA que geraram este aborto , causador de prejuízos de bilhões de reais aos pecuaristas e exportadores do Brasil.
http://www.ustream.tv/recorded/5640786
Mais uma vez repito: Parabéns ao secretário Kroetz e ao ministro Stephanes, que ao que me parece finalmente conseguiram consertar as trapalhadas de seus antecessores e respectivos auxiliares e “conselheiros”.
A palestra que realmente interessa inicia aos 46 minutos do video, antes disso é só encheção de linguiça.