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MAPA prevê obtenção de status “insignificante” para vaca louca

Com a mudança, o Brasil passará a fazer parte de um grupo seleto de 15 países dentre todos os integrantes da OIE. Apesar de nunca ter registrado casos de Vaca Louca, a alteração favorecerá a retomada do cobiçado mercado de tripas para a União Europeia, a exportação de animais vivos e de carne in natura com osso para países que hoje vetam a entrada de produtos brasileiros, com o argumento de o país estar classificado como risco controlado.

Após duas tentativas frustradas de melhorar o status para a doença da “vaca louca” na Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), o Ministério da Agricultura vai participar, na semana que vem, da 80ª sessão Geral da Assembleia Mundial de Delegados da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, sigla em inglês) na expectativa de ter cumprido todas as medidas fitossanitárias exigidas para voltar ao melhor nível de avaliação de risco — o nível 1.

A expectativa do ministério é que seja anunciada a mudança da classificação do Brasil para Encefalopatia Espongiforme Bovina – EEB (conhecida vulgarmente como doença da Vaca Louca) do atual risco “controlado” para “insignificante”, que é a melhor classificação de risco em relação à doença.

Apesar do otimismo brasileiro, o processo é complexo. O pedido de reavaliação de risco, enviado no dia 28 de outubro, foi analisado pela OIE em novembro do ano passado, em Paris. Em seguida foi feita uma sustentação técnica. Depois, o processo foi submetido à Comissão Científica da OIE.

O pedido foi submetido, por 60 dias, à análise dos 187 países-membros da organização em uma espécie de consulta pública. O ministério informou que “os delegados da entidade puderam solicitar informações complementares e fazer questionamentos à OIE, o que não ocorreu”. Com esse andamento o governo espera sucesso na empreitada. Apenas com a aprovação de todas as nações, sem exceção, durante a reunião plenária da OIE, marcada para maio de 2012, o destino do requerimento será selado.

Com a mudança, o Brasil passará a fazer parte de um grupo seleto de 15 países dentre todos os integrantes da OIE. Apesar de nunca ter registrado casos de Vaca Louca, a alteração favorecerá a retomada do cobiçado mercado de tripas para a União Europeia, a exportação de animais vivos e de carne in natura com osso para países que hoje vetam a entrada de produtos brasileiros, com o argumento de o país estar classificado como risco controlado.

Fonte: jornal Valor Econômico, adaptada pela Equipe BeefPoint.

1 Comment

  1. Tiago Luís Pretto disse:

    Já não era sem tempo…

    Esperamos que as exigências quanto aos Materiais Especificados de Risco (MER) sejam reavaliadas com o novo status.