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Mapa promove campanha para marcação adequada do couro

O Brasil exportou mais de 213 mil toneladas de couro em 2001, segundo dados do Anualpec. Um número que poderia ser bem maior caso os criadores investissem em sistemas de produção que preservassem a qualidade do produto. Estima-se que boa parte do couro tem valor comercial reduzido devido às marcações a ferro feitas em locais que impossibilitam seu aproveitamento total. Em 2000, quase 25 milhões de unidades foram processadas no País, cerca de 11 milhões a menos do que o número de animais abatidos na mesma época.

Uma das alternativas para evitar prejuízos é marcar o gado somente em áreas que não influenciam no valor final do produto. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está desenvolvendo uma campanha que prevê, entre vários slogans, um que diz: “Produtor, a marca no gado tem o lugar certo”. Segundo instruções do órgão, o correto seria usar o ferro candente somente na cara, no pescoço e nas regiões abaixo de uma linha imaginária que liga as articulações fêmuro-rótulo-tibial e úmero-rádio-cubital, ou seja, nas patas do bovino.

O ministério está divulgando também a marca do sistema “Ordem e Progresso”, criada há quase um século pela legislação brasileira. O símbolo pode ser adquirido através de requerimento enviado ao órgão. O telefone para informações é (61) 218-2727 ou (34) 3336-5344/3336-3347.

Fonte: Correio do Estado/MS, adaptado por Equipe BeefPoint

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