O Mapa deve realizar a 2a Conferência Internacional sobre Rastreabilidade de Produtos Agropecuários, de 10 a 12 de abril, em Brasília. Até agora, 27 países já confirmaram presença no evento.
De acordo com o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa, Márcio Portocarrero, ainda falta ao consumidor brasileiro uma maior consciência sobre o conceito de rastreabilidade, uma ferramenta que pode garantir produtos mais seguros nas mesas.
Portocarrero lembra que após a campanha sobre os produtos orgânicos, o consumo deles aumentou cerca de 40% em todo o país, mesmo custando um pouco mais. A segurança dos alimentos, ainda um conceito novo, tanto entre produtores como consumidores, deve deixar de ser concebida apenas para os produtos de exportação e ganhar as gôndolas dos supermercados dentro de poucos anos.
Segundo o Mapa, o Sisbov está sofrendo revisão e deve ser adequado até o final do ano, com a implantação da exigência de certificação das propriedades e não apenas dos animais, como é atualmente. As novas regras serão divulgadas até o final deste mês por meio de uma instrução normativa, com entrada em vigor em janeiro do próximo ano.
Até o final do ano, os dois sistemas estarão convivendo. Mas, quem quiser começar agora terá que ter desde o início a propriedade certificada. A partir de janeiro, só exportará quem abater animal de propriedade certificada no MAPA, garantindo aos consumidores que os animais foram criados segundo o modelo consolidado.
As informações são do Mapa.