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MAPA: Sisbov é obrigatório apenas para exportação

Desde sexta-feira (29), apenas os animais cuja carne é destinada à exportação precisam estar cadastrados no Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov). O registro deve ser feito até 40 dias antes do gado e dos búfalos serem abatidos nos frigoríficos credenciados para atender o mercado externo. As novas regras constam de Instrução Normativa no 77, da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), publicada dia 29 de outubro do Diário Oficial da União (DOU).

As novas normas fixadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) também revogaram outras exigências. A partir de agora, os animais não precisam estar registrados no Sisbov para participar de leilões, feiras e exposições realizadas no território nacional. “Além disso, o sistema não obrigará mais o cadastro de animais destinados aos frigoríficos não habilitados ao mercado internacional”, disse o coordenador-substituto do Sisbov, Paulo Ricardo Campani.

De acordo com a portaria assinada pelo secretário Maçao Tadano, o animal procedente de propriedade cuja carne venha a ser exportada será liberado para abate quando estiver registrado na base nacional de dados do Sisbov por no mínimo 40 dias. Hoje, o Sisbov tem cerca de 35 milhões de animais cadastrados.

As mudanças no Sisbov foram feitas a partir de reivindicações apresentadas ao Mapa pela cadeia produtiva da carne bovina. As sugestões constam do relatório final do grupo de trabalho criado em junho deste ano para propor alterações ao Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina.

O grupo também propôs um novo calendário ampliando os prazos de adesão dos pecuaristas ao Sisbov. A proposta será debatida em reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Carne Bovina, vinculada ao Conselho do Agronegócio (Consagro).

Fonte: Mapa, adaptado por Equipe BeefPoint

0 Comments

  1. Dirceu Alves Vieira disse:

    Bem eu acho que é legal desta forma, mas e as empresas como várias que eu conheço que rastreou todo oseu rebanho,como que fica o diferencial de preço para o mercado interno , continua igual ao mercado externo ou essa empresa fica no prejuiso?

  2. Carlos Rosalino Dias disse:

    Sou médico veterinário no MS, desde que saiu essa notícia tenho visto pecuaristas desistindo de rastrear o gado, alguns com brincos comprados. Já vi até dois mil brincos comprados.

    Não seria interessante alertar o criador, que o frigorífico exportador vai ter que comprar boi rastreado? E que esse produto logo vai estar escasso no mercado e que novamente a arroba do não rastreado vai ser desvalorizada, provocando uma nova corrida para rastrear como ocorreu no 1o semestre de 2004.

    Acredito que os frigoríficos exportadores, vão fazer contratos com os pecuaristas que rastreiam, para garantir um número suficientes de animais para o abate.