O Maranhão quer manter o “foco zero” de febre aftosa para sair da classificação de risco desconhecido para médio risco até o final do ano. O último caso da doença registrado no estado ocorreu em agosto de 2001. Cerca de R$ 100 mil serão investidos pelo governo estadual na campanha de conscientização da primeira etapa de vacinação, iniciada no último dia 1o.
Para manter o foco zero, a Agência de Defesa Agropecuária (Aged/MA) pretende aumentar o índice de cobertura vacinal em relação ao alcançado ano passado, quando atingiu a casa dos 80% do rebanho. Oito milhões de doses da vacina foram solicitadas ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para as duas etapas de 2003 no Maranhão, mesma quantidade solicitada em 2002.
Para aumentar o índice de vacinação, a Aged/MA promete desencadear uma campanha de conscientização diferenciada dos anos anteriores. A idéia é envolver não só o produtor, mas toda a sociedade. O objetivo é mostrar os impactos da aftosa causados à economia maranhense. “Vamos explicar para toda a sociedade, do produtor ao consumidor, por que é importante erradicar a febre aftosa”, esclareceu o diretor geral da Aged/MA, Sebastião Anchieta.
Como parte das ações de combate à aftosa, a Aged/MA também firmou parceria com a Associação dos Criadores do Maranhão (Ascem), Federação Maranhense de Agricultura, Assembléia Legislativa do Maranhão e sindicatos, visando obter o apoio e a participação das mais diversas facções no combate à doença.
Entre outras medidas imediatas para fazer com que o estado alcance a classificação de médio risco, a Aged/MA está implantado a estrutura operacional do programa em todas as 18 gerências regionais. Também pretende implantar barreiras fixas e móveis de fiscalização. Nos próximos dias 8 e 9 o estado vai receber a visita de técnicos do Ministério da Agricultura para uma auditoria de orientação ao programa desenvolvido, segundo Anchieta.
Médio risco
A partir de agosto será solicitada ao ministério uma nova auditoria, desta vez para avaliar se o estado vai poder ser elevado para a classificação de médio risco.
De acordo com a agência, no Maranhão existem cinco frigoríficos de médio e grande portes e 21 pequenos e médios laticínios. O setor movimenta R$ 735 milhões por ano, dos quais R$ 660 milhões só com carne e R$ 75 milhões com leite. Estes valores correspondem a 67,36% do PIB do setor primário e a 7,87% do PIB total do estado.
Fonte: Gazeta Mercantil (por Franci Monteles), adaptado por Equipe BeefPoint
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Srs:
Sou médico veterinário, trabalho ativamente no campo e gostaria de relatar que ate agora não observei nenhuma mudança na forma de trabalho diferente das dos anos anteriores, em relação a campanha de vacinação comtra febre aftosa por parte dos orgãos responsaveis, gostaria de solitar que fosse acompanhado de perto esse trabalho, pois e de fundamental importancia essas ações.
ATT.