Confira as fotos da entrega do Prêmio BeefPoint Confinamento e seus vencedores
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Wilson Luz: o case de sucesso em 2012 foi encarar cada confinamento de uma forma diferente
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Marcos Reinach: o bom relacionamento entre confinamento e frigorífico sempre traz vantagens e benefícios

O Prêmio BeefPoint – Edição Confinamento foi criado para homenagear quem faz a diferença nos confinamentos do Brasil. Essa é uma iniciativa do BeefPoint, e tem a Assocon como parceira. A premiação foi feita durante o Interconf 2013, evento da Assocon que começou no dia 9 de setembro e encerrou no dia 12 de setembro de 2013, em Goiânia/GO e que o BeefPoint fez a curadoria de conteúdo.

Para conhecer melhor os finalistas, o BeefPoint preparou uma série de entrevistas que mostram o que eles têm feito para se destacar na pecuária de corte.

Confira abaixo a entrevista com Marcos Reinach, um dos finalistas na categoria Sustentabilidade em Confinamento.

Marcos Reinach

Marcos Reinach é casado e tem uma filha. É formado pela FGV em administração de empresas, é empreendedor de laboratório de biologia molecular e possui curso na ESALQ com especialização em “Produção de Ruminantes”. Gerencia a Fazenda Passagem Boa, localizada no município de Aparecida do Taboado – MS.

BeefPoint: O que você considera mais importante em um confinamento de gado de corte?

Marcos Reinach: O confinamento é uma atividade com margem muito pequena ou até negativa, quando se trata de um confinamento estratégico. O controle de custos, consumo e rotina é fundamental para o resultado. Embora seja considerado uma atividade da pecuária, deve ser encarado como uma atividade “industrial”, pois não tem o tempo de espera que vemos na pecuária tradicional.

BeefPoint: Qual o maior desafio dos confinamentos no Brasil hoje? 

Marcos Reinach: Como muitos setores, o confinamento sofre com o problema de logística. Alimentos, animais, instalações e frigoríficos precisam de um mínimo custo de transporte, pois a margem não permite longas distâncias. O desafio é conseguir resultado financeiro equacionando as variáveis acima.

BeefPoint: Qual projeto de confinamento você teve contato ou implementou nestes últimos anos, que considera um case de sucesso? Por quê?

Marcos Reinach: Em cada confinamento que visito sempre aprendo algo novo e conheço uma novidade, algo que podemos utilizar para melhorar nosso confinamento. É difícil especificar uma coisa apenas. O confinamento da Fazenda São Paulo, do Sr. Paulo Bellodi, foi um exemplo de estrutura e funcionamento que seguimos quando iniciamos na atividade.

BeefPoint: O que você fez em 2012 que te trouxe mais resultados? 

Marcos Reinach: A administração do sistema de produção, rotina, procedimentos e acompanhamento dos dados. Valorização e reconhecimento do empenho dos funcionários.

BeefPoint: O que você pretende fazer de diferente em 2013? E por quê?

Marcos Reinach: Em 2013 já estamos diversificando a atividade, buscando novos sistemas de produção, trabalhando na gestão de pessoas e procedimentos. A pecuária não se sustenta com sistemas e métodos antigos nos dias de hoje.

BeefPoint: Qual mensagem gostaria de deixar para os confinadores no Brasil?

Marcos Reinach: Os confinadores devem ver os frigoríficos como parceiros e não como “inimigos”. O bom relacionamento sempre nos trouxe vantagens e benefícios. Cada um cuidando da sua atividade, mas os dois sabendo que um depende do outro para atingir um bom resultado.

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