A Marfrig S.A. estima que conseguirá aumentar do uso de sua capacidade instalada para bovinos no Brasil dos atuais 55% para entre 60% e 70% até o final do ano que vem. A afirmação foi dada nesta quinta-feira (17) por Ricardo Florence dos Santos, diretor de Planejamento e de Relações com Investidores.
A Marfrig S.A. estima que conseguirá aumentar do uso de sua capacidade instalada para bovinos no Brasil dos atuais 55% para entre 60% e 70% até o final do ano que vem. A afirmação foi dada nesta quinta-feira (17) por Ricardo Florence dos Santos, diretor de Planejamento e de Relações com Investidores.
Segundo ele, a maior oferta de animais no Brasil, o consumo doméstico aquecido e a perspectiva de recuperação das vendas externas são fatores que vão elevar o uso da capacidade.
Florence afirmou também que o Marfrig pretende fazer uma mudança na estratégia da Seara, comprada neste ano. A marca Seara deve ser a nova cara do Marfrig no setor de aves e suínos a partir de agora. A empresa espera retomar os 14% de participação que a Seara tinha no início desta década e, aos poucos, elevar o percentual de mercado para 18%.
Em encontro com analistas e investidores ontem em São Paulo, quando indagado sobre novas aquisições, Marcos Molina, presidente do Marfrig, disse que nos próximos três meses o frigorífico não tem condições de pensar nisso.
A divisão exporta hoje cerca de 75% da produção, com foco em produtos in natura. No ano que vem, deverá vender 50% no mercado interno e o restante no exterior, e deve aumentar a fatia industrializados nas vendas, segundo Ricardo Florence.
As informações são do jornal Brasil Econômico, Folha de S. Paulo e Valor Econômico.