A Marfrig Alimentos S.A comunicou que firmou Protocolo de Intenções com os Frigoríficos Margen S/A e Mercosul S/A, para o arrendamento de 11 plantas frigoríficas localizadas nos estados de Goiás, Pará, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul. Essa operação elevará a capacidade de abate da Companhia para 22.350 bovinos/dia no Brasil e para 30.150 bovinos/dia no total da Marfrig Alimentos S.A. "A Marfrig considera estratégica essa operação num momento de gradual crescimento na oferta de gado e melhoria do comércio nacional e internacional".
A Marfrig Alimentos S.A comunicou que firmou Protocolo de Intenções com os Frigoríficos Margen S/A e Mercosul S/A, para o arrendamento de 11 plantas frigoríficas que, juntas, possuem capacidade de abate de 8,8 mil cabeças de gado/dia e de uma indústria de charquearia com produção de 1.700 toneladas de produtos industrializados/mês.
As unidades arrendadas estão localizadas nos estados de Goiás, Pará, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul. Segundo o comunicado divulgado pela empresa, “a conclusão destes arrendamentos está condicionada a autorizações legais e processo de due diligence nas unidades arrendadas”.
Essa operação elevará a capacidade de abate da Companhia para 22.350 bovinos/dia no Brasil e para 30.150 bovinos/dia no total da Marfrig Alimentos S.A. “A Marfrig considera estratégica essa operação num momento de gradual crescimento na oferta de gado e melhoria do comércio nacional e internacional”.
Associação e parceria
A Marfrig Alimentos S.A., informou que firmou um compromisso vinculante para associação e aquisição inicial de 51% do Grupo Zenda, cuja atividade é a industrialização e comercialização de couros acabados e cortados, pelo valor estimado de US$ 49,5 milhões, a ser ajustado após a due diligence. O compromisso também prevê a transferência das ações remanescentes de acordo com o desempenho operacional do negócio.
O Grupo tem a capacidade diária de produção de até 7.000 couros acabados e cortados, tem sede no Uruguai e possui unidades na Argentina, México, Estados Unidos, Alemanha, África do Sul, Chile, Hong Kong e China. Com sede no Uruguai, o Grupo Zenda industrializa e comercializa couro de alta qualidade desde 1890 nos mercados doméstico e de exportação do Uruguai e em cada país onde atua, fornecendo seus produtos na indústria automobilística para clientes como BMW, Audi, Ford, Peugeot, VW, Porsche, Citröen, Nissan e Mitsubishi e para a indústria de aviação para clientes como Hawker Beechcraft, LAN, Aerolineas Argentinas e Pluna, além de seus clientes na indústria de tapeçaria. No ano de 2008 o Grupo obteve um faturamento da ordem de 177 milhões de dólares norte-americanos.
A diretoria e os corpos técnico, operacional e comercial do Grupo Zenda permanecerão na empresa nesta associação com o Grupo Marfrig, de forma a propiciar a troca de boas práticas e ganhos de escala com as demais divisões operacionais da Marfrig.
A Marfrig acredita que haverá benefícios significativos como resultado dessa transação, através de sinergias obtidas pela expansão de capacidade e pelo maior valor adicionado às suas operações com couro bovino no Uruguai e na Argentina.
O Banco do Brasil atuou como assessor exclusivo da Marfrig na transação.
A empresa também ancuniou que firmou uma parceria comercial com o Grupo Martins (Martins Comércio e Serviços de Distribuição S/A, Smart Varejos e Banco Triângulo) pelo período de 5 anos, que visa buscar ganhos comuns nos canais de distribuição e logística dos dois grupos para atender seus clientes de varejo (restaurantes, açougues e supermercados), podendo ser prorrogado por igual período.
Essa iniciativa tem como objetivos ampliar a distribuição e a penetração dos produtos da Marfrig e do Grupo Martins, oferecer produtos e soluções a seus clientes do varejo e oferecer maior comodidade e conveniência a todos os consumidores dos produtos comercializados por ambas as empresas.
“Esta parceria está em linha com a estratégia do Grupo Marfrig de expandir sua atuação no segmento de varejo e de food service, ampliando sua presença geográfica no Brasil, diversificando seu portfólio com os produtos comercializados pelo Grupo Martins e atingindo novos consumidores com os produtos provenientes de sua plataforma de operação em bovinos, aves, suínos e ovinos do Brasil e do Exterior”.
As informações são da Marfrig Alimentos S.A., resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.
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O marfrig, falta muito para virar uma potencia, por ex. sorte.
e isso ai mesmo , marfrig ta pondo as manguinha de fora e mostrando que o mercado da carne no brasil nao tem um dono so nao , cmo vem acontecendo com primo rico “J B N D S ” …VAMOS LA MARFRIG……PARABENS !!!!
Como ficará o mercado com essas formações de monopólios ?
Senhoras e senhores, brasileiros e brasileiras, pecuaristas, políticos, autoridades, sei lá a quem me dirigir, para demonstrar o meu espanto, com esta competição desenfreada e sem limites, movida provavelmente pela vaidade e em parte proporcionada pelo poder público, que se omite e pelo BNDS que alimenta com recursos e participação. Aonde vamos parar, quando este monopólio, tiver tomado conta do setor da carne bovina e outros. O que será de nós simples mortais, pequenos comerciantes, pecuaristas. Vamos estar à mercê dos interesses de duas empresas que surgem no mercado como verdadeiros monstros. Está na hora do governo tomar algum tipo de posição, para proteger o brasileiro, de um futuro desastre. Desastre que a história confirma, aja visto nos dois últimos anos a derrocada de mega empresas. O que pode ser feito para dar um basta nesta realidade?
Bom o marfrig ta aproveitando a oportunidade pra ampliar seus negocios e ganahr mais dinheiro pois o margen ta quebrado e as plantas que pretende arrendar estao bem localizadas e possuem boa capacidade de produzir lucros só e necessario uma boa administração.
Isso é bom d++!!! A atuação e estruturação deste frigorífico nos lugares ainda não tem operações, é bom para a pecuária!!!! Parabéns.
Concordo plenamente com o Sr.Eduardo Brito, já pensou se todos os segmentos da economia do País resolvessem se unir formando grandes grupos como ex.(cervejas,super mercados, etc. ..etc..) toda a população ficaria sem opção de comprar ou vender seus produtos, o governo que financia esses projetos deve refletir sobre isso.
grato
armando
Vejam só, todos os segmentos se unem para explorar melhor seus negócios e ter uma posição de destaque, diferente dos agricultores, pecuaristas e também do povo em geral que pensa apenas no bem comum.Cada segmento procura maximizar melhor o seu negócio.
Concentrou totalmente o mercado. Coitado de nós produtores. Com tantas plantas no país, irão abater onde o preço está mais baixo e semi-desativam plantas em regiões com preços em alta. O negócio é os produtores se juntarem e fazerem frigorificos-cooperativas e investirem em marca, e serem os proprietários de toda a cadeia produtiva. Possuirem vários produtos para vender (picanha, couro, etc) e não apenas gado.