O presidente da Marfrig Alimentos, Marcos Molina dos Santos, prevê que os preços da arroba do boi continuarão firmes no país, sustentados pela demanda interna aquecida. "A manutenção da alta da arroba do boi gordo no país dependerá muito da demanda do mercado interno. Mas há uma demanda forte, mesmo com repasse de preços. Daqui a pouco também teremos o final do ano, o pagamento do 13º salário, que contribuem para vendas aquecidas. Então, vejo novembro e dezembro de consumo aquecido e o preço da arroba ficará sustentado", afirmou Molina, em teleconferência com jornalistas.
O presidente da Marfrig Alimentos, Marcos Molina dos Santos, prevê que os preços da arroba do boi continuarão firmes no país, sustentados pela demanda interna aquecida. “A manutenção da alta da arroba do boi gordo no país dependerá muito da demanda do mercado interno. Mas há uma demanda forte, mesmo com repasse de preços. Daqui a pouco também teremos o final do ano, o pagamento do 13º salário, que contribuem para vendas aquecidas. Então, vejo novembro e dezembro de consumo aquecido e o preço da arroba ficará sustentado”, afirmou Molina, em teleconferência com jornalistas.
A Marfrig, ao contrário do setor como um todo num cenário de escassez de matéria-prima (boi gordo), aumentou seu volume de abate em 20,7% no terceiro trimestre, para 750,1 mil cabeças, ante 621,4 mil cabeças no segundo trimestre. Segundo dados do Ministério da Agricultura, no período, o abate de gado bovino no Brasil caiu 5,4% na mesma base de comparação, passando de 5.610 mil cabeças para 5.356 mil cabeças.
Já na comparação com o terceiro trimestre de 2009, enquanto o abate de gado no Brasil caiu 2,4%, o do Marfrig cresceu em 95,4%. Com isso, a participação de mercado da Marfrig no abate total de gado no país, que era de 7% no terceiro trimestre de 2009, e de 11% no segundo trimestre de 2010, cresceu para 14% no terceiro trimestre deste ano.
A utilização da capacidade da companhia no período no Brasil ficou em 65%, enquanto na Argentina, ficou em 60%. Já no Uruguai, o executivo não citou um porcentual, porque, das quatro unidades que a empresa tem no país, duas não estavam em operação.
Sobre as exportações de bovinos, Molina disse que a demanda está aquecida e que na Europa, especificamente, há menos produção de carne bovina, o que apoia também as boas vendas no exterior. A participação de mercado da empresa com vendas externas de carne bovina in natura ao final do terceiro trimestre ficou em 18,9%.
Clique aqui para ver mais detalhes sobre os resultados da Marfrig Alimentos no 3º trimestre de 2010.
A matéria é de Suzana Inhesta, da Agência Estado, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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Concordo com a análise.
Espero que o senhor Marcos Molina esteja realmente certo.
Mas esta é uma visão otimista.
Outros cenários também merecem,e muito,ser avaliados.
O dólar depressivo em relação às demais moedas,a apreciação do real….O custo Brasil,a falta de infra-estrutura…
1) Em nosso país podemos ver as importações aumentando bastante,tendo em vista a apreciação do real,
2) As exportações agroindustriais tomarão lugar das exportações de industrializados,grande problema porque industrializados têm maior valor agregado,e sofrem menos com sazonalidades e volatilidades,próprias,das commodities.
3) Havendo menos investimentos em indústrias de valor agregado,também poderemos ver empregos em baixa,menos renda,menos capital circulando,
4) A China deve diminuir,frear,seu crescimento por conta da inflação,
5) Os EUA deprimem sua moeda,via fabricação de dinheiro,e busca mercadores compradores de seus produtos,passam,então,de compradores a vendedores,
6) Os países da UE sofrem com sérios problemas,que têm grandes chances de aumentar,visto a depreciação do dólar e as duvidas quanto à manutenção do valor do euro,ninguém se arrisca dizer qual é o fundo do poço na EU,
7) Europeu é gato escaldado,pode diminuir ainda mais o consumo por conta dos atuais problemas,
8) Os preços atuais das carnes bovinas,acompanhados pelas suínas e aves,(em menor intensidade,é verdade) não acompanhadas pela capacidade de compras dos consumidores,estes já mudaram seus hábitos de consumo e podem mudar ainda mais,caso,os preços atuais se mantenham,
9) A divida publica brasileira que só faz crescer,aumentando e muito os custos do governo,e também duvidas internamente,e muito mais no exterior,não ficarei surpreso se o risco Brasil aumentar no atual cenário,
10) A crise não acabou,mudou de face,o pior pode estar por vir.A crise cambial dificilmente será resolvida antes do primeiro semestre do próximo ano.Depois não sabemos o que ainda pode vim,sabemos apenas que existe muito dinheiro circulando no mundo,em algum momento este capital vai cobrar seu valor,e este custo poderá ser muito alto,como se sabe “dinheiro não leva desaforos”.
Mas o senhor Marcos Molina é grande empresário,e dos que têm a chance de ter ao lado o BNDEs,Marfrig é sem sobra de duvidas a empresa que fez e faz a melhores opções.
Desejo muita saúde,sorte,e edificação ao grupo.
Saudações,
EVÁNDRO D. SÀMTOS.