Após a emissão de US$ 750 milhões em bonds feita na última semana, a Marfrig não deve fazer outras operações do gênero no exterior este ano, indicou o vice-presidente de finanças e relações com investidores da empresa, Eduardo Miron.
De acordo com Miron, os recursos captados devem contribuir para a redução do custo médio da dívida da Marfrig, que era de 7,64% por ano em 31 de março. Além disso, a empresa deve alongar o perfil de sua dívida. Para tanto, a companhia usará os US$ 750 milhões para recomprar títulos mais caros e que têm vencimentos mais curtos.
No leilão de recompra, anunciado no último dia 23, a Marfrig ofereceu resgatar todos os bonds que vencem em 2016 e em 2017, mas isso depende, é claro, do interesse dos detentores desses papéis. Atualmente, cerca de US$ 340 milhões desses títulos estão em circulação. Com os recursos que restarem, a empresa pretende recomprar os títulos que vencem em 2018 e 2020.
Fonte: Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.