Marfrig diz que não foi alvo de “qualquer medida da Polícia Federal”

A Marfrig Global Foods informou em nota, que não foi alvo de qualquer medida da Polícia Federal referente à Operação Cui Bono. A investigação apura um suposto esquema de fraudes na liberação de créditos junto à Caixa Econômica Federal que teria ocorrido, pelo menos, entre 2011 e 2013.

De fato, a empresa não foi o alvo direto da Operação Cui Bono. No entanto, o fundador e atual presidente do conselho de administração da Marfrig, Marcos Molina, foi alvo de um mandado de busca e apreensão em sua residência em São Paulo.

Em nota à imprensa, a Marfrig enfatizou que a Caixa ou qualquer um de seus fundos não são acionistas da empresa e também afirmou “que as operações com tal instituição financeira sempre foram feitas em condições de mercado, com custos equivalentes aos dos bancos privados, com garantias reais e sem qualquer tipo de privilégio”.

De acordo com a Marfrig, todas as operações contratadas com a Caixa no período que abrange as investigações — de 2011 a 2013 — “foram devidamente liquidadas no prazo e condições, não restando em relação a estas quaisquer débitos em aberto”.

Conforme as investigações, a Marfrig depositou R$ 469,5 mil à Viscaya Holding, que pertence a Lúcio Bolonha Funaro, tido como o suposto operador financeiro do ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A suspeita é que o depósito da Marfrig seja uma propina em troca de empréstimos que totalizam R$ 350 milhões.

Fonte: Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

1 Comment

  1. Leo Seman disse:

    Então explica o depósito, simples assim.

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