O Marfrig começará a abater 1.000 animais por mês da raça angus para ampliar sua oferta de carnes nobres. A meta é que a angus represente 10% dos abate total do grupo em até cinco anos, a carne será comercializada no mercado interno, mas a preços entre 30% e 40% superiores às outras carnes. Já o produtor, receberá até 5% de abono pelo animal.
O Marfrig começará a abater 1.000 animais por mês da raça angus para ampliar sua oferta de carnes nobres. A meta é que a angus represente 10% dos abate total do grupo em até cinco anos.
Segundo reportagem de Fabiana Batista, da Gazeta Mercantil, a carne será comercializada no mercado interno, mas a preços entre 30% e 40% superiores às outras carnes. Já o produtor, receberá até 5% de abono pelo animal.
Estima-se que 90% da carne de angus que abastece o mercado brasileiro sejam importadas. Para crescer no segmento, a empresa criou o Clube do Fazendeiro Marfrig, que busca criadores que se comprometam a certificar a produção de acordo com as normas da Associação Brasileira de Angus (ABA) e a iniciar o processo de implantação do Eurepgap.
Considerada mais suculenta e macia que outras carnes produzidas no Brasil, a carne de angus é hoje abatida pelo frigorífico Mercosul (RS). A planta começou com 500 animais por mês e, atualmente, abate mais de 8.000 animais mensais, segundo Fernando Velloso, responsável técnico da ABA pelo Programa Carne Angus Certificada.
Assim como o Marfrig, o Mercosul fez parceria de fidelização com pecuaristas e, em 2006, alcançou a marca de 270 criadores que somam 90.000 animais certificados pela ABA. Ele informa que o nível de premiação ao pecuarista angus parceiro do Mercosul chega a 9%.
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Gostaria de ressaltar que mais uma vez o pecuarista é prejudicado por sua desunião e fica refém dos frigoríficos. Vejam só que os produtores receberam 5% a mais por fornecerem animais da raça Angus, e o frigorífico repassará esta carne a preços 30% maiores que as demais carnes bovinas.
Quem merece essa diferença? O frigorífico que gasta nada além de 7 dias entre a matança e a distribuição dos cortes ou o produtor, que passa em média 2 anos para produzir este animal?