O Marfrig fechou novo negócio este mês, comprando o frigorífico Elbio Perez Rodrigues, em San José, no Uruguai.
Capitalizado com US$ 375 milhões de eurobônus do mercado internacional e com expectativa de faturar R$ 2 bilhões este ano, o Marfrig fechou novo negócio este mês, comprando o frigorífico Elbio Perez Rodrigues, em San José, no Uruguai, informa reportagem de Alda do Amaral Rocha, do Valor Econômico
O Elbio Perez vai agregar ao Marfrig um abate de 700 cabeças de gado por dia, o mesmo volume abatido na unidade do Tacuarembó, adquirida em outubro. No total, entre Argentina e Uruguai a capacidade de abate do Marfrig é de 2.500 cabeças por dia. No Brasil, chega a 10 mil cabeças em nove unidades.
A compra da nova unidade no Uruguai foi confirmada pelo presidente do Marfrig, Marcos Molina dos Santos, por meio de sua assessoria de comunicação ao jornal Valor Econômico. Fontes do mercado consultadas pelo jornal estimam o valor envolvido é da ordem de US$ 25 milhões.
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No maior país agrícola do mundo, possuidor do maior rebanho bovino do planeta, carne saudável “in natura”, com dificuldades no transporte devido às longas distâncias entre pasto e frigorífico, nossos governantes deixam escapar mais uma chance de aumentar o abate da nossa superpopulação de animais no pasto.
Companheiros pecuaristas, talvez eu esteja errado, talvez nossa carga tributária seja menor que a dos nossos vizinhos do sul, ou a carne deles seja melhor que a nossa, claro que eles merecem uma fatia do mercado externo, e não me digam que o abate seria somente para o consumo interno do Uruguai pois o Marfrig é conhecido pela sua facilidade de vender carne para outros países como UE e o resto do mundo.
O Marfrig ocupa somente 3 estados Brasileiros (SP, MS, MT.) sabemos que no Brasil o Marfrig emprega mais ou menos 4.000 pessoas diretas, por que não empregar mais outras 4000, explorando outras regiões do Brasil? Porque todos nós sabemos que se houver comercio exterior, carne é o que não falta aqui.
Sao Gotardo M.G. Hermes José de Morais. Produção de gado de corte.
Fico triste em saber, que uma empresa brasileira do setor de abate de bovinos adquire mais uma unidade fora do País, motivo este que o cartel estão se espalhando para os países como Paraguai, Uruguai e Argentina, teria que ser ao contrario, algumas empresas de outros países, investirem no Brasil para gerarem maior concorrência na compra de bois para o abate, e assim melhorar o preço para os pecuaristas.
O mundo dispõe de 6 bilhões de potenciais consumidores de carne, evidentemente que diminuindo a Índia com seus 1 bilhão de habitantes, ainda sobra muita gente para consumir carne.
Por que será que as nossas plantas produtoras de carne de boa qualidade estão procurando outras alternativa para suas atividades industrias? É muito simples, quais as garantias que a saúde animal brasileira oferece a essas empresas, na mesma reportagem é dito que o Marfrig abate 10.000 bovinos por dia, movimentando por volta de 12 bilhões/dia.
Se você fosse empresário não faria o mesmo que o Bertin, Marfrig e outras que também farão o mesmo? Defesa sanitária animal é muito importante para o segmento, só as autoridades não sabem disso, que pena!