O grupo brasileiro Marfrig apresentou os resultados de seu Programa Impulso Pecuário, no Uruguai, destinado a fomentar a aplicação de tecnologia, buscando aumentar a produção de carne. Os primeiros resultados são muito animadores. O Programa Impulso Pecuário é uma ferramenta de fomento da produção de carne que o Frigorífico Tacuarembó/Marfrig realiza no Uruguai, em 30 estabelecimentos de referência.
O grupo brasileiro Marfrig apresentou os resultados de seu Programa Impulso Pecuário, no Uruguai, destinado a fomentar a aplicação de tecnologia, buscando aumentar a produção de carne. Os primeiros resultados são muito animadores.
O Programa Impulso Pecuário é uma ferramenta de fomento da produção de carne que o Frigorífico Tacuarembó/Marfrig realiza no Uruguai, em 30 estabelecimentos de referência.
Na quarta-feira, foram apresentados os primeiros resultados do programa nesses 30 estabelecimentos, onde se estimulou a aplicação de tecnologia nas áreas de pecuária extensiva, tanto para os estabelecimentos com melhor resultado econômico, como no caso daqueles onde os números não são tão bons. Agora, serão buscadas novas alternativas tecnológicas, em alguns casos para potencializar as outras e, em outros casos, para elevar os resultados, segundo explicou o técnico e pesquisador da área de carnes e encarregado da equipe técnica do empreendimento, Álvaro Simeone.
No caso de melhores resultados econômicos, os estabelecimentos mostraram “uma maior capacidade de invernada e uma menor porção destinada à cria, com maior nível de suplementação de gados”, disse Simeone. Esses estabelecimentos também contaram com “5 vezes mais proporção de áreas melhoradas com relação aos outros estabelecimentos, o que permitiu obter 3 vezes mais renda líquida”.
Segundo ele, nos estabelecimentos cujos números não foram tão bons, “os resultados econômicos ficaram em torno de US$ 90 por hectare de margem bruta pecuária. Contrariamente, os mais destacados chegaram a US$ 120 por hectare de margem bruta”. Ele lembrou que nesses valores de margem bruta, ainda precisam deduzir os gastos de estrutura.
As 30 empresas que participam desse plano piloto foram selecionadas: são 10 em Salto, 10 em Tacuarembó e as demais do sul do país. No caso dos produtores do norte, são pecuaristas da zona de basalto, dedicam-se à pecuária bovina, mas têm um forte componente de produção ovina e manejam em média 1.600 hectares, segundo Simeone. São os estabelecimentos “piloto-demonstrativos”, disse ele.
Garantir uma oferta de qualidade e volume é vital para a indústria frigorífica, pois permitirá planejar melhor seus negócios e cumprir com os compromissos assumidos com os importadores de carne, sem ter que depender diretamente do clima. Garantir a qualidade também melhora os preços.
A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.