O Marfrig está realizando uma oferta de ações que pode movimentar mais de R$ 1,14 bilhão. O investidor pessoa física que tiver interesse em participar da distribuição tem até hoje, dia 25 de junho. A empresa será o segundo frigorífico a abrir o capital. Já estão na Bolsa as ações da JBS, dona da Friboi.
O Marfrig está realizando uma oferta de ações que pode movimentar mais de R$ 1,14 bilhão. O investidor pessoa física que tiver interesse em participar da distribuição tem até hoje, dia 25 de junho, para fazer seu pedido de reserva junto às corretoras consorciadas. O valor mínimo de investimento é de R$ 3 mil e o máximo de R$ 300 mil.
A empresa será o segundo frigorífico a abrir o capital. Já estão na Bolsa as ações da JBS, dona da Friboi, e os frigoríficos Independência e Bertin também estariam estudando a possibilidade de oferta.
De acordo com o prospecto, serão emitidas 52,2 milhões de ações ordinárias em oferta primária e secundária. Levando em conta o teto da estimativa de preços, que oscila entre R$ 17,00 e R$ 22,00 por papel, a oferta pode movimentar mais de R$ 1,14 bilhão. O montante ofertado ainda pode ser acrescido de lote suplementar e adicional de 35%.
Do total ofertado, 35 milhões de ações correspondem à oferta primária, que pode resultar em uma captação de cerca de R$ 770 milhões para o caixa da companhia. Com estes recursos o frigorífico pretende fazer aquisições de unidade de abate e processamento, investimentos em ativos fixos, capital de giro e amortização de dívidas.
Hoje, o Marfrig acredita ser o quarto maior produtor de carne bovina no mundo com uma capacidade de abate de 12.900 cabeças de gado por dia. Além do processamento e distribuição de carnes, a empresa também distribui outros produtos alimentares, como batata pré-cozida congelada, carne ovina, suína, aves, embutidos, pescados, pratos prontos e massas.
Pelo cronograma da oferta, o preço de emissão será fixado dia 26 e os papéis começam a ser negociado dia 28 de junho, no Novo Mercado da Bovespa, sob o código MRFG3. As informaçãoes são do InvestNews.
Argentina prorroga restrição à exportação de carne
Síntese:
As restrições para as exportações argentinas de carne bovina foram prorrogadas até o dia 31 de dezembro. O país só pode exportar por ano em torno de 500 mil toneladas de carne bovina. Antes das barreiras, a Argentina exportava pouco mais de um milhão de toneladas anuais.
As restrições para as exportações argentinas de carne bovina foram prorrogadas até o dia 31 de dezembro. De acordo com a Resolução 1.420/07, publicada hoje no Diário Oficial, a Oficina Nacional de Controle Comercial Agropecuário (ONCCA) “estendeu a cota exportável fixada no equivalente a 50% da média mensal do volume exportado em 2005”. Isso significa que o país pode exportar por ano em torno de 500 mil toneladas de carne bovina. Antes das barreiras, a Argentina exportava pouco mais de um milhão de toneladas anuais. A medida visa “dar continuidade ao compromisso do Governo Nacional com uma política destinada a manter a estabilidade de preços”, argumenta o texto da resolução.
A Argentina caiu do quarto para o sétimo lugar no ranking mundial de exportadores de carne bovina, atrás do Brasil e da Austrália. Pelo segundo ano consecutivo o país vem perdendo o posto por causa das restrições impostas pelo governo de Néstor Kirchner às exportações de carne. Em 2005, a Argentina ocupava o terceiro lugar nesse ranking. Com as barreiras que privilegiaram o mercado interno, a queda foi vertiginosa.
Em abril passado, as exportações argentinas de carne bovina voltaram ser proibidas pelo governo para conter os preços internos. O produto tinha sido liberado no final do ano passado, mas com a pressão dos preços sobre a inflação, o governo decidiu colocar barreiras novamente. O volume máximo permitido para as exportações mensais é de 40 mil toneladas.
0 Comments
Muito bom