Marfrig pode vender R$ 1,1 bi em ações até fev/13 e pagar 70% de suas dívidas

A dívida foi negociada abaixo do equivalente a risco de inadimplência, com rendimentos de menos de 10 pontos percentuais acima dos títulos do Tesouro dos EUA, pela primeira vez em seis meses em 8 de outubro.

O Marfrig é atualmente a fabricante de carne processada mais endividada do Ocidente e está permitindo aos credores da Marfrig Alimentos SA aproveitarem o avanço do mercado de dívida da região. Os US$ 500 milhões (R$ 1,02 bilhão) em notas da Marfrig com vencimento em 2020 subiram 13,98 cents por dólar desde que tocaram o menor patamar em dois meses em 23 de agosto.

Os rendimentos caíram 3,51 pontos percentuais, mais de quatro vezes a queda média dos títulos de dívida com classificação B2 da Moody’s Investors Service. A dívida foi negociada abaixo do equivalente a risco de inadimplência, com rendimentos de menos de 10 pontos percentuais acima dos títulos do Tesouro dos EUA, pela primeira vez em seis meses em 8 de outubro.

A Marfrig pretende vender cerca de R$ 1,1 bilhão em ações até fevereiro, e usar 70% do dinheiro para pagar suas obrigações depois que 20 aquisições nos últimos cinco anos aumentaram em mais de vinte vezes sua dívida líquida para um nível recorde de US$ 5 bilhões.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), segundo maior acionista da Marfrig, pretende comprar ações suficientes na oferta para pelo menos manter sua participação de 14%, segundo. O investimento é parte de no mínimo US$ 123 bilhões que o governo deu ao banco desde 2009 para impulsionar a indústria nacional.

A Marfrig e o BNDES não quiseram comentar sobre a venda de ações nem sobre o seu impacto sobre a dívida da empresa.

Fonte: Exame.com, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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