O frigorífico Marfrig divulgou ontem (29) os detalhes de sua oferta primária de ações, que deve atingir R$ 1,22 bilhão. O Marfrig já havia informado que três quartos dos recursos obtidos com a oferta serão destinados ao pagamento da compra da Seara, anunciada em 14 de setembro, por US$ 706,2 milhões em dinheiro. Além do pagamento da Seara, o dinheiro obtido com a venda de novas ações será usado pelo Marfrig para expansão orgânica em produtos processados e para equilibrar a estrutura de capital da companhia.
O frigorífico Marfrig divulgou ontem (29) os detalhes de sua oferta primária de ações, que deve atingir R$ 1,22 bilhão, considerando o preço dos papéis da empresa no pregão de ontem (R$ 20,11).
A empresa informou que iniciou nesta quinta-feira o processo de bookbuilding (coleta de intenções) para a oferta, que envolve um lote inicial 60,8 milhões de ações. Se houver demanda, o volume poderá ser acrescido de lotes suplementar e adicional de até 9,120 milhões e até 12,60 milhões de papéis, respectivamente.
Conforme prospecto enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os acionistas da empresa terão prioridade para fazer seus pedidos de reserva de ações, no dia 6 de novembro. Já o período de reserva para o varejo acontecerá entre os dias 9 e 10 de novembro. Nesse caso, o valor mínimo será de R$ 3 mil. A coleta de informações deve ser encerrada em 11 de novembro, quando será fixado o preço por ação.
O cronograma prevê que as novas ações do Marfrig comecem a ser negociadas na Bovespa no dia 13 de novembro, sob o código MRFG3. A liquidação da oferta deve acontecer em 17 de novembro.
O Marfrig já havia informado que três quartos dos recursos obtidos com a oferta serão destinados ao pagamento da compra da Seara, anunciada em 14 de setembro, por US$ 706,2 milhões em dinheiro. O frigorífico assumiu, ainda, dívidas de US$ 193,8 milhões.
Além do pagamento da Seara, o dinheiro obtido com a venda de novas ações será usado pelo Marfrig para expansão orgânica em produtos processados e para equilibrar a estrutura de capital da companhia.
A matéria é de Vivian Pereira, publicada no jornal Brasil Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.