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Marfrig vende confinamentos a controlador

A Marfrig informou ontem à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que vendeu as operações de confinamentos que tem no Brasil para seu controlador Marcos Molina, por R$ 95 milhões. Fundador da Marfrig, o empresário é também o atual presidente do conselho de administração da companhia.

De acordo com a Marfrig, Molina já pagou R$ 10,9 milhões do valor total. O saldo remanescente será pago em nove parcelas trimestrais. A empresa também informou que os R$ 95 milhões já consideram juros pré-fixados de 15% ao ano.

Por se tratar de uma operação com “partes relacionadas”, a Marfrig esclareceu que Molina e sua esposa, Márcia dos Santos, abstiveram-se das decisões sobre a transação, que foi objeto de deliberação prévia dos comitês de auditoria, de gestão e financeiro e gestão de risco. O laudo de avaliação da operação de confinamentos no Brasil foi feito pela PricewaterhouseCoopers (PwC).

Segundo a Marfrig, a venda das operações de confinamento no país também visa a tornar a operação da empresa “mais simples e focada nos seus ativos principais”. O valor da venda seguiu parâmetros de mercado, assegurou a empresa.

Fonte: Valor Econômico, adaptada pela Equipe BeefPoint.

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