A forte valorização do preço do bezerro - que atingiu patamar recorde neste ano - e as cotações mais elevadas dos suplementos reduziram as margens dos pecuaristas do sistema de recria e engorda no primeiro semestre no país, conforme levantamento do Cepea.
A forte valorização do preço do bezerro – que atingiu patamar recorde neste ano – e as cotações mais elevadas dos suplementos reduziram as margens dos pecuaristas do sistema de recria e engorda no primeiro semestre no país, conforme levantamento do Cepea.
Segundo o estudo, o pecuarista de recria e engorda registrou a menor poder de compra de bezerros – principal responsável pelos custos de produção da atividade – desde 2004, quando a série história da CNA e do Cepea teve início. Na média primeiro semestre, o pecuarista de recria e engorda precisava vender 7,82 arrobas de boi gordo para comprar um bezerro.
Além disso, os pecuaristas também tiveram de lidar com os custos mais altos da suplementação mineral – cujos preços subiram, em média, 4,5%, conforme o levantamento. Nesse contexto, a alta dos custos de produção superaram a valorização do boi gordo, reduzindo margens do pecuarista de recria e engorda. Em contrapartida, o cenário é favorável para o pecuarista de que, que produz bezerros.
Fonte: Jornal Valor Econômico.