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Margen demite 200 trabalhadores em Tocantins

Em Tocantins, o frigorífico Centro-Oeste, administrado pelo grupo Margen, oficializou ontem a demissão de todo o quadro de funcionários. Ao todo foram demitidas 200 pessoas. A planta, com sede em Paraíso do Tocantins, a 60 quilômetros de Palmas, paralisou suas atividades há cerca de 30 dias, após a prisão de sócios e diretores do Grupo Margen, acusados pelo Ministério Público Federal (MPF) pelos crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

As demissões não fogem do acordo firmado entre o Margen e o Ministério do Trabalho na última terça-feira, quando ficou acertado que a empresa iria abortar o plano de demitir todos os seus funcionários, que chega hoje a 11 mil pessoas. O que ficou decidido é que seriam cortados apenas os empregados contratados nos frigoríficos arrendados pelo Margen, que é o caso da empresa de Paraíso do Tocantins.

O gerente do frigorífico fechado, Cleber Peron, disse ontem que a empresa estava fechando um acordo com os funcionários e que as negociações estavam sendo tratadas de forma tranqüila.

A capacidade de abate do frigorífico é de 450 cabeças de gado por dia. Mesmo com este potencial anulado, o presidente do Sindicato das Indústrias Frigoríficas do Tocantins, Renato Costa, afirmou que o fechamento do frigorífico não vai prejudicar o abate de gado no estado. “Os frigoríficos do Tocantins têm capacidade para absorver esta produção, o grande problema é o custo social que o fechamento desta empresa vai causar”, explicou.

Fonte: Jornal do Tocantins, adaptado por Equipe BeefPoint

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