Após paralisar os abates em setembro e entrar com pedido de recuperação judicial, o frigorífico Margen, volta a abater bovinos em duas unidades e planeja reabrir outras quatro até meados de janeiro de 2009. A empresa voltou a operar nas plantas de Rio Verde/GO e Rolim de Moura/RO. De acordo com do diretor administrativo da empresa, Adalberto Silva.
Após paralisar os abates em setembro e entrar com pedido de recuperação judicial, o frigorífico Margen, volta a abater bovinos em duas unidades e planeja reabrir outras quatro até meados de janeiro de 2009.
A empresa voltou a operar nas plantas de Rio Verde/GO e Rolim de Moura/RO. De acordo com do diretor administrativo da empresa, Adalberto Silva, inicialmente estão sendo abatidas cerca de 300 cabeças por dia em cada uma das unidades, mas o plano é alcançar 400 diariamente nas duas e em outras quatro.
A crise no setor de carne bovina também fez o Estrela e o IFC recorrerem à recuperação judicial no último mês. Ambos já tiveram os pedidos deferidos.
Sentindo a escassez de matéria-prima (boi gordo) e sem conseguir a empresa deixou de abater em setembro. O Margen volta ao mercado comprando gado com prazo de oito dias para pagar e vendendo carne bovina somente à vista no mercado interno, de acordo com Silva.
Foi até cogitada a venda de unidades depois da paralisação das operações em setembro, “mas não houve interessados porque o mercado estava ruim”, disse o diretor administrativo ao Valor Econômico. A empresa conseguiu arrendar as plantas de Coxim/MS e Mãe do Rio/PA.
A meta é que a medida que a empresa conseguir se capitalizar e que a oferta de gado bovino aumentar, as outras plantas voltem a funcionar. “Não estamos mais vendendo as unidades”, afirmou.
O advogado que representa o Margen, Cidinaldo Boschini, informa que o valor da dívida gira em torno de R$ 300 milhões, dos quais cerca de R$ 15 milhões são dívidas com produtores. Boschini considera que a dívida com criadores é pequena em comparação com os outros débitos e disse que isso é um ponto a favor da empresa. “Graças ao pequeno endividamento como os pecuaristas, o Margen pôde voltar a operar”, afirmou.
A matéria é de Alda do Amaral Rocha, publicada no jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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Saudações.
A noticia é que o frigorífico Margem está de volta no mercado! Será que os produtores vão se organizar?
Que bom que o Frigorífico Margem esta voltando a funcionar, mas pelo menos no artigo que eu li achei que os diretores da empresa estão otimistas como os negócios deles, mas nem um pouco preocupados com os credores, principalmente com os 15 milhões que eles devem ao pecuarista.
O valor é pequeno perante as dividas da empresa, mas perante as necessidades dos pecuaristas isso é muito desagradável. A pecuária está se recuperando de anos de crise e os produtores necessitam de verba para se reestruturar, os lucros da pecuária são apertados e ainda tomam um prejuízo desse e nem tem explicação de se terão o seu dinheiro recebido e quando vai ser isso.
Acho que isso é uma falta de respeito com eles.
Mas assim como os produtores eu sou otimista e ainda espero conseguir ler uma reportagem dos diretores do Frigorífico Margem dizendo quando irão pagar as suas dividas com os produtores!
Com relação aos produtores, espero que se organizem para receberem as suas dividas com a empresa, mesmo quem não tem dinheiro com a empresa deveriam se organizar e procurar o abate de animais com outra empresa, boicotando as atividades de empresas que tenham dividas com os produtores.
Admira-me muito que a empresa possa voltar a funcionar com uma divida de 15 milhões de dividas com os produtores, gostei muito do otimismo dos diretores da empresa, mas espero que ele possa ter o otimismo de entrar em contato com os produtores trazendo a boa noticia para eles de quando serão pagos. Inclusive tenho um cliente que tem divida com eles que esta tendo vários problemas financeiros devido a essa divida e espero que ele tenha essa boa noticia!
Boa notícia! Eu era cliente deles em fornecer matéria prima (bois e vacas). Fico me perguntando, é sobre a credibilidade deles para comprar agora.
Boa tarde.
Gostei da noticia, e acho que estão voltando na hora certa.
Concordo plenamente que o retorno ao mercado do Margen é um alento aos produtores que estavam aflitos tendo que morrer nas mãos de uns poucos frigoríficos. Mas ressalvo que ao invés de reabrir mais unidades deveria sim, pagar o restante dos produtores como foi dito que restam “apenas 15 milhões”.
Bom, até onde eu sei, a parada do Margen está causando um grande problema no estado de Goiás e nos outros estados.
Gostaria de salientar, que o Sr Cidnaldo, citado na matéria, não é advogado, e sim consultor de negocios. Vamos torcer para que este Grupo retome suas atividade mesmo.
Conozco a esta gente y se que son buenas personas.
Como todo lo relacionado a la industria de la carne esta en graves problemas a partir de la crisis mundial que afecta a los mercados de buen poder adquisitivo.
Lo que les sucedio es algo que ningún empresario puede baticinar.
Caimos en la manos de gente inescrupulosa que llevo a la crisis económica a el mundo entero.
Deseo que puedan recuperarse a la brevedad.
Todos que estão torcendo pelo retorno do Margen, quero dizer que eu sou um dos produtores que ficaram sem receber.
Divida pequena? Porque não paga então? Estou esperando desde abril desse ano, fizeram acordos só para tirar o nome do protesto e depois sumiram sem me pagar.
Aos amigos digo que a reabertura desse frigorifico não é uma esperança de bons negocios para a pecuaria.