Mato Grosso está buscando informações junto a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) para a retirada da vacinação contra a febre aftosa. Detentor de um rebanho de 30 milhões de cabeças, o Estado está livre da doença com vacinação há 20 anos. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) tem trabalhado com a possibilidade de iniciar a retirada da vacina a partir de novembro de 2018.
Na última semana representantes do setor produtivo pecuário de Mato Grosso e do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) reuniram-se com o atual consultor e ex-diretor da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), Bernard Vallat, em busca de conhecimento quanto a retirada da vacinação contra aftosa em bovinos e bubalinos, bem como outros temas como sistema de compartimentação na suinocultura, sistema de inspeção de produtos de origem animal.
Conforme o presidente do Indea, Guilherme Nolasco, as contribuições do consultor da OIE são importantes para Mato Grosso discutir ações consideradas importantes para a econômica, além de trazer para o setor produtivo uma visão mundial em defesa sanitária.
O consultor da OIE, Bernard Vallat, pontuou que o Brasil sempre foi atuante exercendo o seu papel no combate tanto da febre aftosa quanto da peste suína clássica.
De acordo com o secretário adjunto de Agricultura da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec-MT), Alexandre Possebon, quando se fala em defesa sanitária se fala em economia. “Sanidade, é isso que vai garantir a abertura de mercados.”
Fonte: Agro Olhar, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.