O Instituto de Defesa Agropecuária de Estado de Mato Grosso (Indea/MT) iniciou sábado (01) a primeira campanha de vacinação contra aftosa em rebanho bovino do ano. Esta etapa é obrigatória para animais de zero a doze meses e será realizada até 28 de fevereiro. A expectativa é imunizar cerca de 5,1 milhões de cabeças em todo Estado.
As vacinas não serão problema nesta etapa de vacinação. O presidente do Indea/MT, Décio Coutinho, explicou que uma reunião com representantes de distribuidoras da vacina foi realizada e ficou garantido o estoque para toda esta campanha. “Até a última sexta-feira, cerca de 1,2 milhões de doses estavam disponíveis aos produtores”.
Mato Grosso do Sul
Também começou sábado (01) em Mato Grosso do Sul, a primeira etapa de vacinação antiaftosa que deverá imunizar quatro milhões de bezerros com até 12 meses de idade. A vacinação é obrigatória até o fim do mês somente nas propriedades do Planalto. Também nesta etapa deverão ser vacinadas contra a brucelose fêmeas de três a oito meses de idade em todas as regiões do Estado.
Os produtores terão 15 dias, após a data de efetivação da vacina, para comprová-la em qualquer escritório da Agência Estadual de Vigilância Sanitária Animal e Vegetal (Iagro). Quem vacinar no dia 28 terá até 17 de março para comprovar a data do registro.
Doses
A primeira campanha antiaftosa está começando com o custo da dose da vacina variando entre R$ 0,90 e R$ 0,95 nas casas veterinárias de Campo Grande. “Mas é possível fechar negócio a R$ 0,90”, disse Roberto Vaz, da Agroline Produtos Agropecuários.
Fábio Queiroz, da Agroboi Produtos Agropecuários, lembra que na última campanha antiaftosa de 2002, realizada em novembro, a dose da vacina custava de R$ 0,75 a R$ 0,77.
Iagro mantém barreiras volantes na fronteira
A Agência Estadual de Vigilância Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), com apoio da Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública e Delegacia Federal de Agricultura de Mato Grosso do Sul (DFA/MS), ainda mantém em operação pelo menos 20 barreiras votantes em vários pontos das regiões de fronteira com o Paraguai e Bolívia.
O objetivo é combater a febre aftosa e o trânsito de bovinos entre o Brasil e os dois países.
Fonte: Diário de Cuiabá/MT, Correio do Estado/MS (por Rosana Siqueira) e Campo Grande News (por Paulo Nonato de Souza e Daniel Pedra), adaptado por Equipe BeefPoint